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Morre em BH criança espancada pelo pai por causa de "para casa"

Menino de seis anos chegou a UPA de Caratinga desacordada e com sinais de espancamento; ele foi transferido, mas não resistiu

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Criança não resistiu aos ferimentos provocados pelo pai e morreu no Hospital
Criança não resistiu aos ferimentos provocados pelo pai e morreu no Hospital Criança não resistiu aos ferimentos provocados pelo pai e morreu no Hospital

A criança de seis anos de idade, que estava internada em uma UTI depois de ter sido espancada pelo próprio pai em Caratinga, a 190 km de Belo Horizonte, não resistiu aos ferimentos e morreu na noite desta segunda-feira (28). 

De acordo com a Polícia Militar, a criança chegou desacordada e com diversos ferimentos em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Caratinga. O pai teria confessado que espancou a criança porque ela estava tendo dificuldades com o "para casa" da escola. 

Em nota, a Polícia Civil afirmou que aguarda a conclusão do laudo de necropsia para concluir as investigações, que são acompanhadas pela delegacia do município do interior do Estado. O pai está preso desde o domingo (27), pelo crime de tortura qualificada. 

De acordo com o delegado Ivan Lopes Sales, algumas diligências ainda estão em andamento. 

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— A Polícia Civil mantém a linha investigativa de crime de tortura agravada mas, agora, com a pena agravada pelo resultado morte. 

Espancamento

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A criança de seis anos de idade deu entrada na UPA de Caratinga neste domingo (27), depois de ser levada ao local pelo próprio pai. Devido à gravidade dos ferimentos e à necessidade de atendimento em leito de terapia intensiva, os médicos pediram que o menino fosse levado para Belo Horizonte, onde foi atendido no Hospital João 23.

A Polícia Militar foi chamada pelos profissionais de saúde da UPA de Caratinga. A criança apresentava ferimentos graves e já chegou inconsciente à unidade de saúde, com machucados na cabeça, costelas, pernas e rosto.

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Agressão

Depois de terem sido acionados pelos profissionais na UPA, os militares abordaram o pai da criança, que confessou as agressões. De acordo com ele, o filho estava fazendo o para casa quando ele ficou nervoso por que ele não estava entendendo a matéria.

O pai do menino, então, deu socos e pontapés na criança, além de uma rasteira. Nesse momento, ela bateu a cabeça em um móvel e entrou em convulsão. Ainda de acordo com os militares, o pai teria tentado desenrolar a língua da criança e chegou a dar um banho nela antes de levá-la ao pronto atendimento.

O menino vive com o pai, que tem passagem na polícia por homicídio, depois que sua mãe faleceu. De acordo com a PM, o autor teria pedido, ainda, que a atual companheira escondesse uma arma de fogo que estava na sua casa. Ela teria, então, passado a arma para seu irmão de 19 anos. Ele também foi preso.

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