A Polícia Federal realiza uma operação nesta terça-feira (27) para combater uma organização que se especializou em fraudar licitações envolvendo material de informática para aulas online com o fornecimento de lousas eletrônicas.
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Após a deflagração da 1ª fase, foram identificadas empresas que agem em conluio com as investigadas, além de pessoas que, apesar de não constarem em nenhum registro relativo às empresas, são os verdadeiros donos das mesmas e beneficiários dos valores obtidos com as fraudes.
Na segunda fase da operação Quadro Negro, foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão os quais estão sendo cumpridos em quatro estados da federação (3 em Minas Gerais, 5 em São Paulo, 3 no Rio de Janeiro e 4 no Espírito Santo).
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Além disso, foram expedidas ordens que proibiram os alvos investigados de se comunicarem entre si. A Polícia Federal informou ainda que foi determinada a entrega de passaporte de nove investigados.
As fraudes envolvendo as empresas investigadas movimentaram aproximadamente R$ 7,5 milhões só em Minas Gerais, sendo que a organização tinha outros contratos em outros estados da Federação. A movimentação bancária das empresas entre 2011 e 2019 superou os R$ 50 milhões.
A Polícia Federal continua trabalhando nas investigações, seguindo os protocolos de cuidados do Ministério da Saúde em função da pandemia do novo coronavírus.