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Polícia investiga morte de bebê após internação em hospital de BH

Mãe acredita que tentativas de punção para o exame de meningite é que provocaram a morte do bebê de menos dois meses

Minas Gerais|Do R7, com Asafe Alcântara, da Record Minas

Felipe Ferreira Rodrigues tinha apenas 1 mês e 28 dias Foto/Asafe Alcântara/Record Minas/07.03.2025

A família de um bebê denuncia que o recém-nascido morreu após ter o pulmão perfurado em um hospital particular, na região nordeste de Belo Horizonte. O bebê, de menos de dois meses, deu entrada no hospital em 17 de janeiro e faleceu 24 horas depois. A Polícia Civil investiga o caso.

Felipe Ferreira Rodrigues, tinha apenas 1 mês e 28 dias. O bebê foi levado ao Hospital Belo Horizonte, com febre alta, no dia 17 de janeiro. Vários exames e radiografias foram realizados para tentar descobrir o que estaria causando a febre. A equipe medica da internação suspeitou de COVID e Meningite.

No dia seguinte, a equipe médica quis fazer um exame para descartar meningite. Segundo a mãe, Edjane Maria Ferreira da Silva, foram realizadas várias tentativas. O exame é feito por uma punção, um furo, em uma das vértebras da coluna. O exame não foi realizado porque a equipe médica não conseguiu retirar o material biológico.

Um vídeo feito pela mãe mostra o bebê antes da punção e horas antes de morrer. Felipe parecia estar bem, ele gesticulava e respondia os estímulos da mãe. Após a morte do bebê, Edjane e o marido questionaram todos as condutas e procedimentos realizados pelos profissionais de saúde do Hospital Belo Horizonte.


Os pais chamaram a polícia militar, registram um Boletim de ocorrência e exigiram que o corpo do bebê fosse periciado no Instituto Médico Legal. O laudo aponta que a causa da morte por pneumotórax hipertensivo em decorrência de ruptura de bolhas subpleurais. O instrumento que produziu a morte ser biodinâmica; ou seja, algum objeto perfurante.

A mãe acredita que as tentativas de punção para o exame de meningite é que provocaram a morte do bebê. A família, agora, busca por Justiça. A Polícia Civil informou que o corpo da criança foi submetido ao exame de necropsia no IML e a instituição realiza as ações necessárias para apuração dos fatos. O Hospital informou que ainda não teve acesso ao laudo.


Confira a nota do hospital na íntegra:

“O Hospital Belo Horizonte esclarece que, até o momento, não teve acesso ao laudo do Instituto Médico Legal (IML).


Além disso, em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e ao Código de Ética Médica, a instituição está legalmente restrita a fornecer informações apenas aos representantes legais, autoridades policiais e judiciais, quando formalmente requisitado.

Reafirmamos nosso compromisso com a transparência e a segurança de nossos pacientes, e seguimos acompanhando o caso dentro dos parâmetros legais e institucionais”

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