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Silas Malafaia é alvo de operação da PF contra fraude na cobrança de royalties

Ação da polícia aconteceu em 11 estados e no DF

Minas Gerais|Do R7

Pastor é suspeito de ter fornecido conta para ajudar na lavagem de dinheiro
Pastor é suspeito de ter fornecido conta para ajudar na lavagem de dinheiro Pastor é suspeito de ter fornecido conta para ajudar na lavagem de dinheiro

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (16), no Distrito Fedral e outros 11 estados, uma operação que apura fraudes em cobranças judiciais de royalties da exploração mineiral em. O pastor Silas Malafaia, da Igraja Assembleia de Deus, está entre os investigados.

Em Minas Gerais, cinco cidades foram alvos da operação, batizada de "Timóteo". Em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, policiais apreenderam no prédio da Secretária de Administração Municipal, cópias de um contrato firmado entre a Prefeitura e um escritório de advocacia que presta serviço de cálculo de tributos dos chamados royalties, que devem ser pagos por mineradoras à administração municipal para a extração do minério. Segundo o secretário de administração municipal, Michael Bart, o escritório faria a recuperação de crédito de mineradoras que não estavam pagando os tributos como deveriam.

— O escritório tinha informação privilegiada e ia atrás desses municípios que estavam com esses problemas e ofereciam seus serviços.

Bart conta, ainda, que o contrato acordado em 2014 não chegou a ser cumprido.

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— E junto à Secretaria Municipal de Fazenda, foi confirmado, também, que não houve nenhum tipo de pagamento para o escritório de advocacia que está sendo investigado.

O escritório de advocacia é um dos três alvos da operação que investiga um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral. Além do cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva, 12 de prisão temporária e 29 de condução coercitiva, a Justiça determinou o sequestro de 13 imóveis e o bloqueio de valores que podem chegar a R$ 90 milhões.

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Em Minas, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, Sabará, Tapira, Fortaleza de Minas e Vazante. Entre os investigados estão um diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral e a mulher dele. O pastor Silas Malafaia também é investigado suspeito de fornecer contas bancárias que teriam ajudado na lavagem de dinheiro.

Por meio de rede social, Malafaia confirma que recebeu uma oferta de R$ 100 mil de uma pessoa que ele não conhece e não sabe o que faz. O cheque teria sido depositado em conta. O pastor disse que irá se apresentar à Polícia Federal.

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