Trabalhadores da construção civil voltam a fechar ruas do centro em protesto
Categoria pede reajuste salarial de 100% e melhores condições de trabalho
Minas Gerais|Do R7

Trabalhadores da construção civil voltaram a protestar por reajuste salarial e melhores condições de trabalho em Belo Horizonte na tarde desta quinta-feira (5). Durante a passagem do grupo, formado por 70 operários, o trânsito foi interrompido em ruas do Santo Agostinho, Lourdes e centro. A praça Sete chegou a ser fechada com carros de som.
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Membros do sindicato Marreta (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção de BH e Região) caminharam pelas ruas Alagoas, São Paulo Curitiba, Paracatu e Alvarenga Peixoto. A dispersão ocorreu na praça Sete. Durante o percurso, os trabalhadores entraram em obras de grandes empreiteiras para convidar operários a integrar o movimento. Desde quinta-feira (28), são cerca de 60 obras visitadas, segundo o diretor do sindicato Ronaldo Dirceu da Silva.
— Os empresários falam que estão abertos para a negociação, mas não comparecem às reuniões. São mais de 50 itens sobre segurança e questão de trabalho que queremos, mas as empresas só discutem a questão salarial.
Os trabalhadores, que hoje recebem entre R$ 743 e R$ 1.137,40, pedem reajuste de 100%. Eles defendem salário de R$ 1.500 para servente de pedreiro, R$ 2.200 para pedreiro e R$ 2.700 para pedreiro de acabamento.
O Sinduscon, sindicato das empresas de construção civil, deve divulgar resposta sobre a mobilização desta tarde ainda nesta quinta-feira (5).