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UFMG faz parceria para criar Polo Nacional de Imunizantes em BH

Acordo com os Governos Federal e Estadual prevê orçamento de R$ 80 mi; Universidade desenvolve vacina contra a covid-19

Minas Gerais|Helen Oliveira, da Record TV Minas

A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), o governo federal e o Governo de Minas fizeram um acordo para transformar o Centro de Tecnologias de Vacinas da universidade em um Pólo Nacional de Imunizantes, que deve reunir todas as fases de desenvolvimento de imunizantes em um único lugar.

O prédio com área de 6 mil metros quadrados será construído em um local dentro do Campus Pampulha da UFMG. Os recursos para a obra, cerca de R$ 80 milhões, são do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Governo de Minas. A terraplanagem no lote deve começar já em setembro.

O Centro de Tecnologias de Vacinas da UFMG existe desde 2016, mas não possui estrutura para o desenvolvimento de imunizantes e testes clínicos desde o início. De acordo com o virologista Flávio de Fonseca, o Brasil precisa importar diversos produtos e serviços para finalizar esse tipo de trabalho.

Estrutura será construída no campus Pampulha
Estrutura será construída no campus Pampulha Estrutura será construída no campus Pampulha

— Não conseguimos desenvolver lotes de vacinas aqui no Brasil. Tivemos que fazer nos Estados Unidos, porque não havia no Brasil um instituto que pudesse fazer isso em boas condições de fabricação para a aplicação da substância em pessoas.

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O Polo Nacional de Imunizantes será gerido pela UFMG e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que fabrica, no país, a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Astrazeneca e pela Oxford. Segundo Fonseca, a estrutura vai beneficiar a população e atrair investimentos para o Estado.

— Estamos criando um polo de tecnologia aqui na região da Pampulha justamente para atrair empresas privadas que queiram fazer parceria com o Estado.

A nova estrutura também deve ajudar a UFMG no desenvolvimento da Spintec, vacina contra a covid-19 que já se mostrou 100% eficaz em animais. Os pesquisadores aguardam autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para avançar para o teste em humanos. Se todo o cronograma ocorrer de acordo com o previsto pelos pesquisadores, a Spintec poderá receber a autorização para uso emergencial em setembro de 2022.

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