Usiminas retoma operações após explosão de gasômetro em Ipatinga
A companhia confirmou retorno das atividades, mas, por enquanto, de forma gradual e em setores que não estão diretamente relacionados ao acidente
Minas Gerais|Do R7
A Usiminas anunciou neste sábado, 11, a retomada gradual das operações na unidade de Ipatinga, um dia depois da explosão de um dos gasômetros que deixou 34 pessoas feridas. As vítimas foram levadas imediatamente para o hospital e todas já tiveram alta. Não há prazo para o retorno pleno das atividades.
Segundo a empresa, a volta das operações na usina teve início em setores que não estão próximos à área em que ocorreu a explosão. "A empresa prossegue com o plano de retomada gradual das operações, com a máxima segurança. Algumas áreas sem conexão com o setor afetado pela ocorrência, como despacho, laminação a frio e unigal, estão reiniciando suas atividades. Até o momento, a empresa ainda não tem previsão de quando retornará a plena produção", afirma a Usiminas", em nota.
Com a explosão, segundo os bombeiros, um dos principais componentes do gás que continha a estrutura que explodiu era o monóxido de carbono. A corporação informou na sexta-feira, porém que foi feito monitoramento e que não havia risco para a população da cidade.
Em nota, a Usiminas afirma que realizou "com o apoio das autoridades públicas, um monitoramento da presença de gases na comunidade" e que não há registro de anormalidades, nem risco para a população". O texto segue afirmando que "as causas (da explosão) seguem sendo investigadas pelas equipes técnicas, com o apoio de autoridades competentes".
O acidente aconteceu no início da tarde desta sexta-feira, quando parte dos funcionários da empresa estava em horário de almoço. Segundo os bombeiros, isso foi fundamental para que a tragédia não tivesse proporções ainda maiores.
A explosão chegou a provocar pânico na cidade. Vidros de prédios públicos próximos à planta foram quebrados. Um supermercado teve produtos jogados para fora das prateleiras. Apesar de todo o impacto fora da planta, todas as vítimas eram funcionárias da empresa e estavam dentro da unidade.