Veja tudo o que se sabe sobre caso de motorista encontrado morto em porta-malas na Grande BH
Homem suspeito de cometer o crime tem 38 anos e foi preso em Santa Luzia, na Grande BH, nesta terça-feira (06)
Minas Gerais|Maria Luiza Reis, do R7
O caso do assassinato do motorista de aplicativo Fábio Dias da Silva, de 45 anos, encontrado morto dentro do porta-malas de um carro no bairro Viena, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, no último domingo (04), teve um novo desdobramento nesta semana: o principal suspeito foi localizado, confessou o crime, mas acabou sendo liberado por ter expirado o prazo legal para prisão em flagrante.
Relembre o caso
Fábio estava desaparecido desde sexta-feira, 2 de maio, após sair para realizar uma corrida com destino ao bairro Justinópolis. O corpo foi encontrado no domingo (4), por volta das 13h50, dentro do porta-malas de um carro parado na rua. Moradores desconfiaram do veículo estacionado por muito tempo e acionaram a Polícia Militar. Ao abrirem o compartimento, os Bombeiros encontraram o corpo enrolado em um saco plástico, com mãos e pés amarrados.
Quem é o suspeito
O homem suspeito de cometer o crime tem 38 anos e foi preso no bairro São Benedito, em Santa Luzia, também na Grande BH, nesta terça-feira (06). Segundo a Polícia Militar, ele confessou o assassinato durante o depoimento. Apesar da confissão, o homem foi liberado porque já havia passado o prazo de 24 horas para prisão em flagrante.
O que motivou o crime
A motivação do crime ainda está sendo investigada, mas o suspeito apresentou duas possíveis razões para o homicídio:
- Disputa por imóvel: segundo ele, Fábio estaria o ameaçando devido a um imóvel que ambos teriam comprado juntos. O suspeito alegou que a vítima exigia mais dinheiro pela propriedade.
- Motivação por ciúmes: a polícia também investiga uma possível motivação por ciúmes. O suspeito teria se incomodado com um possível envolvimento de Fábio com sua ex-namorada — a mesma mulher que, segundo informações, teria apresentado os dois homens no passado.
O que diz a polícia
Inicialmente, os investigadores trabalhavam com a hipótese de latrocínio — roubo seguido de morte. No entanto, com a confissão e os detalhes dados pelo suspeito, a tese foi reavaliada. “Eles compraram um imóvel juntos, e a vítima, segundo o autor, estava ameaçando ele para pagar mais”, explicou o tenente Camilo Silas Meneses Guimarães, da Polícia Militar.
E agora?
A Polícia Civil informou que o caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios de Santa Luzia. O suspeito foi ouvido e liberado. A investigação segue para apurar todos os detalhes do crime, incluindo a possível participação de outras pessoas e o contexto exato do assassinato.
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