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Volta às aula na rede municipal de BH será para alunos de até 8 anos

Escolas particulares poderão receber crianças de até 12 anos; retorno está previsto para a próxima segunda-feira (21)

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Crianças de até 5 anos já retornaram às aulas
Crianças de até 5 anos já retornaram às aulas Crianças de até 5 anos já retornaram às aulas

A ampliação das aulas presenciais prevista para acontecer em Belo Horizonte, na próxima segunda-feira (21), deve ter diferenças na faixa etária atendida na rede municipal e nas escolas particulares.

A prefeitura confirmou à reportagem, nesta segunda-feira (14), que, por enquanto, apenas as crianças com idades entre 6 e 8 anos vão ser recebidas nas instituições municipais na próxima semana, em um modelo emergencial de aulas.

Apesar disto, a rede privada pode convocar os estudantes de 6 a 12 anos, desde que atenda as normas do decreto da prefeitura, que prevê o limite de seis alunos por sala de aula, com atividade presencial de quatros horas durante duas vezes na semana, conforme explica Natália Araújo, subsecretária de Planejamento em Educação de Belo Horizonte.

— Na rede municipal está previsto para semana que vem o retorno das crianças de 6 a 8 anos que vão passar por um regime emergencial de alfabetização.

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Os limites impostos para o retorno, no entanto, foram questionados pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, durante reunião com membros da prefeitura e da Defensoria Pública de Minas Gerais, nesta tarde. Natália Araújo informou que o município vai autorizar a ampliação da carga horária presencial de três para quatro horas, mas que os outros pontos questionados, como a presença de 50% dos estudantes, ainda serão analisados.

Zuleica Ávila, presidente do Sindicato das Escolas Particulares, defendeu que a proposta apresentada pela prefeitura não atende as necessidades dos colégios privados que teriam condições de já receber mais estudantes.

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— As escolas particulares estão trabalhando desde o ano passado em carga-horária integral. Nós não queremos fazer reforço. [Essa medida] é totalmente inviável.

Reunião

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A reunião realizada na Defensoria Pública foi a segunda na tentativa dos órgãos chegarem a um acordo de conciliação sobre a flexibilização das aulas. O primeiro encontro foi na última semana.

A defensora da infância e da juventude, Daniele Bellettato Nesrala, destacou que tanto os sindicatos que representam as escolas e professores, quanto a prefeitura terão até esta quarta-feira (16), às 18 horas, para apresentarem retorno sobre as propostas.

— Esperamos que possamos encontrar uma solução por este caminho, sem precisar da judicialização.

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