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'Nada está descartado', diz líder do governo sobre volta da CPMF

Fernando Bezerra disse que imposto nos moldes da antiga CPMF não deve entrar na reforma tributária, mas admitiu que a ideia não está descartada

Política|Da Agência Brasil

Fernando Bezerra admitiu que volta da CPMF não está descartada
Fernando Bezerra admitiu que volta da CPMF não está descartada Fernando Bezerra admitiu que volta da CPMF não está descartada

O líder do governo no Sendo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse nesta quarta-feira (18) que a criação de um imposto sobre transações financeiras, nos moldes da antiga CPMF, não deve entrar na reforma tributária em 2020, mas admitiu que a ideia não está descartada.

Leia mais: Câmara e Senado fecham acordo para criar proposta tributária única

“Não se descarta nenhuma alternativa que possa ser trazida à mesa, mas todo mundo está desafiado a encontrar uma solução sem imposto de transação [ financeira]”, afirmou.

O assunto foi discutido em reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) e os líderes das duas Casas.

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Pelo calendário apresentado, a ideia é que, até o início de fevereiro, seja apresentada na comissão mista especial, que vai tratar do assunto, a primeira versão do texto com propostas que tramitam na Câmara e no Senado. Também serão examinadas as sugestões do governo, que devem ser feitas em três pilares: bases de consumo e do Imposto de Renda e desoneração da folha de pagamento.

No início de março, será apresentado o texto a ser discutido por deputados e senadores. O presidente do colegiado será o senador Roberto Rocha (PSDB – MA) e o relator deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas -PB)

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Apesar das eleições municipais de 2020, que podem atrapalhar o andamento dos trabalhos no Congresso, o líder do governo no Senado acredita que a reforma tributária pode ser concluída nas duas Casas no primeiro semestre, porque há um envolvimento muito grande por parte dos estados, governadores e prefeitos, o que facilitar a tramitação.

Próximos passos

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Se depender do ânimo dos líderes, o Senado vai votar as três propostas de emenda à Constituição (PEC) em 2020, chamadas de Mais Brasil e enviadas recentemente pelo governo ao Congresso.

A primeira é a proposta chamada de PEC Emergencial – a 186/ 2019, que trata de medidas permanentes e emergenciais de controle do crescimento das despesas obrigatórias de reequilíbrio fiscal, no âmbito dos orçamentos fiscal e de seguridade social da União.

A segunda PEC 187/2019, conhecida como PEC da Revisão dos Fundos, institui uma reserva de lei complementar para criar fundos públicos e extingue aqueles que não forem ratificados até o final do segundo exercício financeiro subsequente à promulgação dessa emenda constitucional.

A terceira PEC é a 188/2019, chamada de PEC do Pacto Federativo, que altera 24 artigos das Constituição Federal e quatro do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, além de acrescentar novos dispositivos ao texto.

Outro tema complexo para 2020 é o projeto de lei que trata do Marco Regulatório do Saneamento Básico. Aprovado pelos deputados na semana passada, o texto precisa ser discutido no Senado onde será relatado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Balanço

Fernando Bezerra Coelho fez ainda um balanço positivo do Congresso em 2019. “Aprovamos as principais reformas que o governo enviou ao Congresso Nacional : Reforma da Previdência, a Reforma da Reestruturação da Carreira Militar e o Pacote anticrime, três grandes inciativas do governo Bolsonaro”, disse.

O líder do governo no Senado lembrou ainda a aprovação da Mp da liberdade econômica e medidas de combate à fraude no INSS. “Estamos encerrando o primeiro ano do governo com a menor taxa de juros da história, com a menor taxa de inflação ,a economia crescendo mais 1% e hoje todo mundo apostando que o crescimento no ano que vem será superior a 2 pontos percentuais do PIB. O Brasil se reencontra com sua trajetória de crescimento de geração de emprego”, disse.

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