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Carros na China serão obrigados a oferecer assistência à condução

Consulta pública sobre nova norma de segurança quer tornar obrigatório o sistema L2 na China

Autos Carros|Marcos Camargo JrOpens in new window

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Carros na China serão obrigados a oferecer assistência à condução Freepik/Divulgação

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China (MIIT) iniciou uma consulta pública para a criação de um novo padrão nacional obrigatório intitulado “Requisitos de Segurança para Sistemas Combinados de Assistência à Condução em Veículos Inteligentes Conectados”. A medida quando aprovada irá obrigar os carros fabricados na China a oferecer sistemas de assistência à condução nível 2 com controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática e alertas de ponto cego.

Carros na China serão obrigados a oferecer assistência à condução Freepik/Divulgação

De acordo com autoridades do MIIT, a norma vai estabelecer bases técnicas essenciais para o acesso ao mercado, a supervisão de qualidade e a investigação de incidentes envolvendo esses sistemas. No Brasil alguns carros trazem sistema nível 2 como a linha Volkswagen T-Cross, Taos e Nivus, também os Jeep Compass e Commander, Ford Bronco e Ranger entre outros. Mas esses itens não são obrigatórios


Carros na China serão obrigados a oferecer assistência à condução Freepik/Divulgação

Os sistemas combinados de assistência à condução, que reduzem o esforço do motorista e aumentam o conforto, já se tornaram um dos principais atrativos de novos veículos no país. Entre janeiro e julho de 2025, 7,76 milhões de automóveis de passeio equipados com a tecnologia foram vendidos, alta de 21,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A penetração no mercado atingiu 62,6%, um crescimento de 6,5 pontos percentuais em comparação a 2024.

Carros na China serão obrigados a oferecer assistência à condução Freepik/Divulgação

Segundo o MIIT “algumas empresas têm usado termos como ‘condução autônoma avançada’ ou ‘zero intervenção’ em suas campanhas, confundindo propositalmente os limites entre assistência ao motorista e condução autônoma”, afirmou um porta-voz ao EID. “Isso minimiza as limitações do sistema e levou motoristas a comportamentos de risco, como tirar as mãos do volante por longos períodos ou se distrair, o que já resultou em acidentes fatais.”


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