Gasolina com 30% de etanol: veja como abastecer antigos e carros monocombustivel
Dica é usar gasolina premium em carros mais recentes e evitar combustível parado no tanque em carros antigos

A partir de agosto a gasolina vendida no Brasil passará a ter maior percentual de etanol: 30%. Ao longo dos anos o percentual de álcool adicionado ao combustível de origem fóssil serviu para aumentar a octanagem, remover o chumbo da formulação e diminuir a dependência da gasolina que ainda é parcialmente importada. Porém nem todos os carros irão se adaptar bem ao maior percentual de etanol, alertam especialistas.

Os testes feitos pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) valem para veículos novos que são quase todos flexíveis. Os veículos apenas a gasolina, especialmente os antigos tendem a ser mais afetados com a nova formulação da gasolina.

Mas quais são os cuidados para abastecer esse tipo de veículo que não é flex e é mais antigo? Veja as dicas do R7-Autos Carros
Veículos antigos e a gasolina
Em carros antigos e monocombustivel os veículos que mais vão sofrer impactos são aqueles equipados com carburador. A injeção eletrônica foi introduzida no país no fim de 1988 com o Gol GTI e se tornou obrigatória em função de regras antipoluição a partir de 1997. Os carros produzidos antes dessa data previam apenas o uso de gasolina. O ideal será usar gasolina premium que continuará tendo 22% de etanol (Podium, Octapro e V-Power Racing são conhecidos nomes comerciais). A gasolina aditivada também terá 30% de etanol.

Se isso não for possível, o ideal é evitar deixar a gasolina parada no tanque por muito tempo. Como o etanol tem mais água, há mais chances de corrosão de tanque, linha de combustível e carburadores. O ideal é abastecer quando for usar o veículo apenas evitando deixar o carro parado com gasolina em excesso.

Em veículos desenvolvidos para rodar só com gasolina, especialmente os usados, já com injeção multiponto, que já previam um pouco de etanol, o ideal é procurar a gasolina do tipo premium para evitar problemas. Carros de fabricantes premium como Audi, Mercedes-Benz, Volvo, entre outros que previam receber gasolina com pouco etanol no tanque também podem ser prejudicados. A desvantagem é que essa gasolina é de 20 a 30% mais cara que a comum ou aditivada mas também terá menos etanol evitando danos aos sistemas de alimentação e ao motor do carro.
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