A Renault decidiu acabar com a linha RS, como já tinha feito com o Sandero RS no Brasil. Portanto, a marca lançou o Megane RS Ultime, que é um hatchback com visual apimentado com motor de 1.8 litro turbo de 300 cv. Ao todo, serão vendidas apenas 1.976 unidades do modelo, que não será vendido por aqui. Mas o mercado brasileiro receberá neste ano a versão elétrica Megane E-Tech.
Visualmente, o Renault Megane RS Ultime traz rodas esportivas no tom de preto e apliques pretos nas portas, capô e teto. As rodas são de 19 polegadas calçadas com pneus Bridgestone Potenza S007. Já por dentro tem tons de vermelho nas portas, costura do volante e bancos, o que confere ainda mais esportividade. Também traz um painel de instrumentos de 10 polegadas e uma multimídia de 9,3 polegadas com conexão com smartphones.
A Renault equipa o Megane RS Ultime com motor de 1.8 litro turbo, que entrega 300 cv com torque de 42,8 kgfm. A transmissão pode ser manual ou automatizada de dupla embreagem e os freios são Brembo com pinças na cor vermelha.
Não há informação se a Renault pretende vender o Megane RS Ultime no Brasil, que neste ano receberá os rivais Toyota Corolla GR e Honda Civic Type R, ambos têm motorização na casa dos 300 cv.
Megane E-Tech
Diferente do Renault Megane RS Ultime, que é um hatchback, o Megane E-Tech é um crossover, que ao chegar por aqui brigará diretamente com o Volvo C40 e XC40 Recharge, além do Chevrolet Bolt EUV, que foi prometido para este ano.
O SUV utiliza a plataforma CMF-EV e, também, tem traços arrojados. O Renault Megane E-Tech mede 4,21 metros de comprimento, 2,70 m de entre-eixos, 1,78 m de largura e 1,50 m de altura. Por dentro, traz um painel digital de 12,3 polegadas e uma central multimídia de 12 polegadas com conexão com Android Auto e Apple CarPlay.
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Em relação à motorização, o Renault Megane E-Tech tem motor de 220 cv com torque de 30,6 Kgfm de torque. Segundo a marca, é possível fazer de zero a 100 km/h em apenas sete segundos, mas a velocidade máxima é limitada em 160 km/h. O crossover tem bateria de 60 kWh, o que confere uma autonomia de 454 quilômetros em um ciclo WLTP.
*Com a colaboração Felipe Salomão