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Sob pressão de dólar volátil, Copom decide nova taxa de juros

Presidente do Banco Central descarta subir juros para enfrentar alta do dólar. Incerteza política é complicador

Christina Lemos|Do R7

Ilan Goldfajn, presidente do banco central
Ilan Goldfajn, presidente do banco central Ilan Goldfajn, presidente do banco central

O Copom, Comitê de Política Monetária, se reúne nesta terça e quarta-feiras para analisar a conjuntura econômica e definir eventual mudança na taxa Selic. O encontro ocorre em meio à queda de braço do Banco Central com o mercado para conter as sucessivas altas do dólar. A taxa de juros foi mantida em 6,50% na última reunião. O presidente do Banco Central, Ilan Goldjain, no entanto, descarta aumentar os juros para conter o dólar.

Fazenda e BC monitoram possíveis movimentos especulativos contra o Real. A idéia é tentar identificar se há “ação coordenada” de investidores para lucrar com a desvalorização da moeda brasileira. O assunto foi tema de reunião entre a área econômica e o presidente Michel Temer.

Na última sexta-feira, a moeda americana recuou para R$ 3,73, após ter ultrapassado R$ 3,80 na véspera, o que levou o BC agir de forma mais agressiva. Ao todo, na semana passada, a autoridade monetária chegou a usar US$ 20 bilhões para conter a volatilidade do dólar, e já anunciou que pode lançar mão de mais US$ 10 bilhões a partir desta segunda.

Na rodada de reuniões desta semana, o Copom vai avaliar o impacto sobre a economia brasileira de variáveis como alta de juros nos Estados Unidos, que leva investidores a deixarem mercados menos seguros e tende a afetar diretamente os emergentes. Dentre estes países, o Brasil é visto como dos menos confiáveis, cenário que vem se agravando com as incertezas motivadas pelo quadro pré-eleitoral, pela estagnação das reformas e pela lentidão da atividade econômica.

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