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Eduardo Costa - Blogs

Sífilis, o terror da vez

Especialistas dizem que o país vive uma verdadeira pandemia da doença, com casos frequentes nos consultórios, envolvendo principalmente jovens

Eduardo Costa|Do R7

Sífilis é uma doença infectocontagiosa, de transmissão por contato sexual
Sífilis é uma doença infectocontagiosa, de transmissão por contato sexual

Perdoe-me por trazer mais uma preocupação a você que já não sabe se teme a insegurança, a falta de uma saúde pública de qualidade e um país estável na economia e nas relações humanas. Sei que são muitas as doenças, desde a dengue até as síndromes mais raras, recém descobertas, a ameaçar o tempo todo. Mas, preciso trazer um alerta sobre uma doença antiga que está de volta com força total, a ponto de o Conselho Federal de Medicina recomendar que todos os médicos orientem pacientes a fazerem os testes para sua possível detecção: a sífilis.

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O médico Rodrigo Farnetano diz que estamos vivendo uma verdadeira pandemia de sífilis, com casos pipocando nos consultórios e envolvendo principalmente jovens. Pior, muitas vezes eles fazem o tratamento e depois voltam perguntando se a dosagem de penicilina não foi suficiente quando, na verdade, estão novamente contaminados. Historicamente, são registrados 150 mil casos no país, mas, o infectologista adverte para um aumento espantoso nos registros.

A sífilis é uma doença infectocontagiosa, de transmissão por contato sexual e de tratamento rápido – em semanas – desde que o diagnóstico e os exames laboratoriais permitam ao médico ministrar o tratamento. O problema é que a doença se desenvolve em estágios e os sintomas variam de acordo com cada um deles. Inicialmente, aparece uma ferida indolor, na genitália, no reto ou na boca. Após a cura da ferida inicial, a segunda fase é caracterizada por infecção na pele; depois, não há sintomas até a fase final, que pode ocorrer anos mais tarde, resultando em danos no cérebro, nervos, olhos ou coração.

Há uma advertência especial para as mulheres em fase de reprodução: se grávidas, podem transmitir a bactéria para o bebê, gerando consequências graves, sequelas que comprometem a vida de quem vai nascer. Portanto, embora já tenhamos preocupação demais, convém lembrar que a sífilis existe, está aí e precisa ser vigiada. Quem procura, acha; quem acha, cura!

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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