Cerveja sem álcool pode apresentar risco para dependentes químicos
Conforme o especialista, o baixo teor alcoólico da cerveja sem álcool ainda representa um risco real à sobriedade
Heródoto Barbeiro|Heródoto Barbeiro
Embora seja vista como alternativa inofensiva, a cerveja sem álcool pode conter até 0,5% de teor alcoólico, o que já representa um risco para pessoas em tratamento contra a dependência química.
Segundo Pablo Roig, médico psiquiatra e especialista em dependências químicas, mesmo quantidades mínimas de álcool podem reativar memórias associadas ao uso da substância e favorecer recaídas.
Além do conteúdo alcoólico, ele destaca que os rituais e estímulos envolvidos no consumo, como o sabor, a embalagem e o ambiente, funcionam como gatilhos para quem está em recuperação.
Por isso, a recomendação é que pacientes evitem completamente qualquer bebida que contenha álcool, ainda que em níveis baixos, como forma de garantir maior segurança no processo de reabilitação.
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