Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Luiz Fara Monteiro|Diretor da ANAC ministra aula inaugural em curso criado pela Abesata em parceria com universidade 
Luiz Fara Monteiro

Diretor da ANAC ministra aula inaugural em curso criado pela Abesata em parceria com universidade 

Aulas do programa Corporate Resource Management (CRM) - Ground Operations teve como um dos principais assuntos a chamada regulação responsiva

Luiz Fara Monteiro|Do R7

Curso criado pela Abesata em parceria com Universidade Anhembi Morumbi
Curso criado pela Abesata em parceria com Universidade Anhembi Morumbi

Começou na última quarta-feira (03) o Corporate Resource Management (CRM) - Ground Operations, um programa criado pela Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) em parceria com a Universidade Anhembi Morumbi, com o objetivo de propiciar a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados pelas empresas de serviços em solo.

A aula inaugural contou com a presença do Major Brigadeiro Luiz Ricardo de Souza Nascimento, diretor da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Além de apresentar aos alunos um pouco da estrutura da aviação no Brasil, o papel da ANAC, Luiz Ricardo tratou da questão da padronização dos serviços e entrou no CRES (Certificação de Regularidade das Empresas em Solo) para falar de regulação responsiva. Ele lembrou que a Anac utilizou o CRES na assembleia geral da ICAO, em Montreal, no final do ano passado, como um “case” de sucesso.

“Regulação responsiva é um projeto prioritário dentro da ANAC, compartilhamento da função regulatória é fundamental para que possamos ter uma ação menos sancionatória, passando a atuar em parceria com as empresas e entidades no sentido de ajustar, educar e transformar o processo”, disse o diretor da ANAC.

O Prof Alexandre Faro, coordenador do Curso de Aviação Civil da Universidade Anhembi Morumbi, também participou da aula inaugural, transmitida direto do auditório da Abesata, juntamente com o presidente da entidade, Ricardo Aparecido Miguel.


O curso possui uma grade curricular que compreende 40 horas/aula exclusivamente para Ground Service Providers. A partir de 1° de julho de 2023, todas as empresas certificadas com o CRES (Certificação de Regularidade das Empresas em Solo) serão obrigadas a ter nos seus quadros facilitadores com formação em CRM – Ground Operations. Atualmente são 9 empresas que possuem o CRES em todo país e 65 aeroportos com empresas certificadas disponíveis para contratação.

O Corporate Resource Management (CRM) - Ground Operations será ministrado com aulas remotas síncronas, mais apresentação de estudos de caso, com exemplos práticos de serviços de Ground Handling, vídeos e discussão dos temas relacionados. O objetivo é conscientizar os alunos a respeito da utilização eficaz dos recursos, tanto humanos quanto de equipamentos, e ainda dar aos participantes noções de CRM para as tarefas quotidianas.


Na grade do curso estão disciplinas como Desempenho Humano, Gerenciamento de Ameaças e Erros, Processos de Ground Handling, Normas e diretrizes de segurança operacional e de serviços de natureza de proteção, Tipos de cultura, Trabalho em equipe, dentre outros assuntos relacionados. 

Saiba mais sobre o CRES


Lançado em junho do ano passado, o programa de qualidade já analisou e certificou empresas como Swissport, Dnata, Orbital, ProAir, RP, InSolo, Real Aviation, VIX e Tri-Star. O objetivo do selo de qualidade é ajudar operadores de aeroportos e companhias aéreas na hora de contratar serviços auxiliares de naturezas operacional e de proteção. O certificado CRES está disponível para qualquer empresa.

O programa de certificação é composto por uma matriz com cinco dimensões: Regulatória, Financeira, Operacional, Pessoas e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa). A certificação é realizada por uma empresa independente, a Praxian Research Center, com sede na avenida Paulista, em São Paulo.

O objetivo é trazer benefícios para toda a cadeia aeronáutica. Hoje, as empresas especializadas de serviços em solo no Brasil respondem por 95% das operações, desde limpeza de aeronaves, com foco na sua desinfecção, transporte e atendimento de passageiros e tripulantes, check-in, manuseio de carga e bagagens, canal de inspeção – security – para embarque de passageiros, entre outras modalidades.

As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação e uma estrutura saudável, garantindo a segurança de quem contrata, companhia aérea ou administração aeroportuária, além de poder servir de referência para a fiscalização por parte dos órgãos governamentais.

Os critérios de análise envolvem aspectos eliminatórios e outros classificatórios, totalizando uma soma máxima de 100 pontos.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.