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Maior aterro da América Latina transforma lixo em energia limpa e ajuda a neutralizar emissões do evento pré-COP30 em SP

Créditos de carbono gerados no Aterro Sanitário de Caieiras são usados para compensar as emissões do Summit Agenda SP+Verde

Mundo Agro|Fabi GennariniOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Os resíduos do Aterro Sanitário de Caieiras em SP estão se transformando em créditos de carbono.
  • Esses créditos compensam as emissões do Summit Agenda SP+Verde, evento pré-COP30 promovido em São Paulo.
  • O Aterro captura biogás, evitando a liberação de metano na atmosfera, gás que é 28 vezes mais potente que o dióxido de carbono.
  • Desde 2006, já foram certificados 9,6 milhões de créditos de carbono, assegurando a rastreabilidade e a segurança ambiental.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Resíduos de São Paulo ganham nova vida ao virar energia limpa e crédito de carbono Foto cedida: Solví

Os resíduos depositados no Aterro Sanitário de Caieiras, considerado o maior da América Latina e localizado na Grande São Paulo, estão se transformando em um ativo climático.

Os créditos de carbono gerados na unidade são utilizados para neutralizar as emissões do Summit Agenda SP+Verde, evento pré-COP30 que acontece até amanhã, (5) no Parque Villa-Lobos, na capital paulista.


Promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, em parceria com a Prefeitura e a Universidade de São Paulo (USP), o encontro internacional coloca a descarbonização no centro das discussões sobre sustentabilidade. A expectativa é reunir cerca de 5 mil pessoas por dia, entre representantes de governos, academia, investidores e sociedade civil.

O cálculo das emissões do evento considera o deslocamento dos participantes, o consumo de energia e a geração de resíduos. Totens interativos permitem ao público calcular gratuitamente sua própria pegada de carbono.


Totens interativos permitem ao público calcular própria pegada de carbono Foto cedida: Solví

Na compensação, o Aterro de Caieiras, administrado pelo Grupo Solví, captura o biogás produzido pela decomposição do lixo orgânico, impedindo que o metano — gás 28 vezes mais potente que o dióxido de carbono no aquecimento global — seja liberado na atmosfera.

“No aterro, o gás é capturado por meio de sistemas de engenharia e segue dois caminhos: pode ser queimado, transformando-se em CO₂ e água, ou purificado e usado para gerar energia elétrica. Assim, produzimos créditos de carbono ao substituir fontes fósseis”, explica Luciana Gutierres, superintendente Técnica e de Sustentabilidade da Solví.


Desde 2006, a unidade já certificou 9,6 milhões de créditos de carbono, todos auditados e rastreáveis.

“Sabemos exatamente quanto gás foi capturado, purificado, queimado e convertido em energia. Essa rastreabilidade garante a segurança ambiental e a legitimidade de cada crédito emitido”, destaca Luciana.


Resíduos do Aterro de Caieiras viram créditos de carbono e compensam evento climático em São Paulo Foto cedida: Solví

Atualmente, a Solví opera 11 termoelétricas movidas a biogás em cinco estados e já gerou mais de 28 milhões de créditos de carbono, compensando as emissões de 21 eventos no Brasil. Durante o Summit, a empresa também realiza uma ação de reciclagem monitorada com o uso do Reciclômetro, que mede o impacto positivo da destinação correta dos resíduos.

“Cada tonelada de dióxido de carbono que deixamos de emitir representa um passo concreto na transição climática. O futuro depende de soluções integradas entre governos, empresas e sociedade”, conclui Luciana.

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