A elevação da Selic, taxa de juros básica da economia, para 10,75% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na última quarta-feira (2) tornou a rentabilidade dos investimentos em renda fixa ainda mais atraente e deve fazer com que finalmente a rentabilidade real fique no terreno positivo.
É o que mostra levantamento do buscador de investimentos Yubb, que simulou a rentabilidade dos principais investimentos de renda fixa com o novo patamar da taxa Selic.
A comparação mediu o desempenho de investimentos como poupança nova e poupança antiga, Tesouro Selic, CDBs de bancos grandes e médios, LCI (letra de crédito imobiliário), LCA (letra de crédito do agronegócio), LC (letra de câmbio) e debêntures incentivadas.
Enquanto no último levantamento apenas o investimento em letra de câmbio e debêntures incentivadas conseguia superar a inflação e ter um ganho real, agora, com a nova taxa Selic e estimativa de inflação menor, todos os investimentos em renda fixa devem superar a inflação.
O levantamento também considera o rendimento líquido das aplicações, depois de descontados os impostos.
Para esse levantamento, foram considerados o prazo de um ano, alíquota de IR de 20% e projeção da inflação medida pelo IPCA de 5,38% ao ano, de acordo com o relatório Focus da segunda-feira (31).
O que são debêntures incentivadas?
Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas que oferecem direito de crédito ao investidor. Funcionam como um empréstimo feito para que as companhias consigam realizar seus planos. As debêntures incentivadas são papéis que têm isenção fiscal, ou seja, o investidor não precisa pagar Imposto de Renda sobre a rentabilidade. Elas têm esse incentivo porque buscam financiar projetos de infraestrutura.
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Investir é mais simples do que parece, mas exige uma busca prévia por informações. O primeiro passo é conhecer o seu perfil de investidor, para evitar o estresse da espera pela rentabilidade e os sobressaltos que a instabilidade do mercado pode provocar