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Quarta Instância

Grupo especialista em atos extremistas da PGR vai analisar relatório sobre suposto golpe

A avaliação da PGR sobre denunciar ou não o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 36 indiciados ficará para fevereiro de 2025

Grupo é ligado ao gabinete do procurador-geral da República, Paulo Gonet Pedro França/Agência Senado - 13.12.2023

O relatório da Polícia Federal sobre um suposto golpe de Estado será analisado pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos (GCAA), instituição ligada ao gabinete do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Na terça-feira (26), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes enviou à PGR o documento. O blog apurou que o documento ainda não chegou na PGR.

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A avaliação da PGR sobre denunciar ou não o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 36 indiciados pelo suposto plano de golpe de Estado ficará para fevereiro de 2025. Na ocasião, a PGR poderá arquivar o caso, apresentar denúncia ou pedir mais investigações.

Se denunciar, o ministro Alexandre de Moraes poderá aceitar a denúncia e haverá uma ação penal. Segundo Moraes, no caso da investigação em curso, havia a necessidade de cumprimento de inúmeras diligências que exigiam a imposição de sigilo para a realização das medidas investigativas.

Indiciamento de Bolsonaro pela PF

Na semana passada, a Polícia Federal decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais de 2022. O relatório final da investigação policial foi enviado ao STF.


Além de Bolsonaro, 36 pessoas foram indiciadas. Entre elas, estão os ex-ministros Augusto Heleno e Walter Braga Netto, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Bolsonaro se manifestou pelas redes sociais sobre o caso. “Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, escreveu.


Ontem, o ex-presidente Jair Bolsonaro rebateu as informações da investigação policial e garantiu que nunca pensou em golpe. Segundo ele, essa palavra “nunca esteve no meu dicionário”. Bolsonaro ainda frisou que é “absurdo” afirmar que ele pensou nessa medida para continuar como presidente.

O indiciamento é um ato formal realizado pela autoridade policial durante a investigação de um crime. Ele ocorre quando, com base nas provas coletadas, os investigadores identificam uma pessoa como suspeita principal da prática de um delito e formaliza essa suspeita no inquérito.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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