PGR deve recorrer de decisão que tirou tornozeleira de contraventor Rogério Andrade
Contraventor acionou STF em novembro do ano passado; STJ negou pedido em outubro
A Procuradoria-Geral da República deve recorrer da decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, que determinou a retirada da tornozeleira eletrônica do contraventor Rogério Costa Andrade. O bicheiro era monitorado desde dezembro de 2022, quando foi liberado da prisão depois de ser detido sob a acusação de continuidade de práticas criminosas e pagamento de propina a delegacias de polícia.
Andrade é herdeiro do bicheiro Castor de Andrade e patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel. Ele é apontado como líder do jogo do bicho, bingos e outros jogos de azar na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O contraventor foi preso junto ao filho Gustavo de Andrade, em agosto de 2022. Ele foi solto no mesmo mês, com a indicação de ser monitorado eletronicamente.
O contraventor acionou o STF em novembro do ano passado, após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negar o pedido em outubro.
Em março deste ano, o Ministério Público do Rio fez uma operação para prender 19 policiais militares e um policial penal. Eles são acusados de fazer a segurança armada do bicheiro Rogério Costa Andrade. Foram 20 mandados de prisão pelo crime de organização criminosa e mais de 50 mandados de busca e apreensão nas casas dos alvos e em outros endereços.
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