Entenda como ampliação do Minha Casa, Minha vida afeta a construção civil
Economista discute a expansão da faixa de renda atendida pelo programa social
Conexão Record News|Do R7
O custo do crédito imobiliário é um fator crucial para a sua acessibilidade, avalia a economista Ana Maria Castelo. Para a especialista, a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida, que agora contempla famílias com renda de até R$ 12 mil, representa um avanço significativo para a classe média, anteriormente excluída de linhas de financiamento mais acessíveis.
Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (4), Ana Maria Castelo explica que a iniciativa pode impulsionar a economia.
O setor da construção civil, o que mais cresceu em 2024, vinha projetando uma desaceleração no atendimento às camadas mais baixas da classe média. Apesar de a ampliação da faixa de renda não ser expressiva, a economista ressalta que as 120 mil famílias agora incluídas no programa podem contribuir para reverter esse cenário pessimista.
O programa Minha Casa, Minha Vida vai passar por uma ampliação no número de famílias atendidas pela iniciativa. A mudança, anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa quinta-feira (3), adiciona uma nova faixa de renda, de até R$ 12 mil.
Segundo o governo, o texto destina verbas do fundo para custear as já existentes faixas 1 e 2 do programa — famílias com renda mensal bruta até R$ 2.640,00 (1) e R$ 4.700,00 (2). É a partir desse direcionamento que o Executivo possibilita “abrir” o orçamento para as faixas mais altas, viabilizando a anunciada expansão do programa.
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