Frear o crescimento e a expansão da China é um dos objetivos de sobretaxas americanas, diz professor
Após medidas do presidente Donald Trump, governo de Pequim respondeu com tarifas de 34% sobre importações vindas dos EUA
Conexão Record News|Do R7
A China anunciou, nesta quinta-feira (3), tarifas de 34% sobre os produtos importados dos Estados Unidos. A medida é uma resposta às taxas anunciadas pelo presidente estadunidense, Donald Trump, e passa a valer a partir do dia dez deste mês. Segundo o Ministério de Comércio chinês, os tributos não estariam em conformidade com as regras do comércio internacional.
Em entrevista ao Conexão Record News, Manuel Furriela, mestre em direito internacional pela USP (Universidade de São Paulo), explica as motivações por trás dos episódios das taxações de Trump. O professor pontua que o presidente americano utilizou as tarifas, em um primeiro momento, para pressionar parceiros a cederem a vontades políticas, como nos casos dos reforços nas fronteiras com o México e o Canadá e no envio de deportados para a Colômbia.
Outra linha, segundo Furriela, foi no âmbito do protecionismo da economia americana, como na taxação de 25% sobre o aço e alumínio brasileiros. Já com as medidas anunciadas nesta quarta-feira (2), mais amplas, o governo republicano busca a reindustrialização dos EUA, com incentivos para a transferência de empresas para o país. No entanto, o internacionalista pontua que há outro grande motivo por trás da imposição dos 34% para as importações chinesas: frear o crescimento e a expansão do país asiático.
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