Pessoa com deficiência não pode ser contratada só para preencher cota, diz Alessandra Trigo
Consultora e mestre em Direito é a convidada do 'Mulheres Positivas' de quinta-feira (6)
Mulheres Positivas|Do R7
“Para que qualquer pessoa consiga vencer — mais ainda a pessoa com deficiência — ela precisa querer”, comenta Alessandra Trigo, mestre em Direito e consultora na área de diversidade e inclusão. Ela possui uma doença rara conhecida como “doença dos ossos de vidro”, que representou um obstáculo durante sua educação como a única criança com deficiência na sala de aula.
“Não existia inclusão à época. Nunca convivi com outra pessoa com deficiência, mas tive professores que acreditaram em mim”, relembra Alessandra.
Ao Mulheres Positivas
de sexta-feira (7), ela avalia que medidas de equidade na contratação em empresas precisam ser acompanhadas de uma assimilação mais efetiva, não sendo usadas somente para preencher uma cota interna de recrutamento.
“A maior dificuldade é ainda não perceber a potencialidade por trás de uma pessoa com deficiência. É contratada para preencher a cota. Antes de ela ser pessoa, ela é vista como cota e colocada no cantinho”, aponta.
O Mulheres Positivas vai ao ar na RECORD NEWS toda quinta-feira, às 22h30.
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