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33% dos contratos de aluguel não sofreram reajuste em maio

Secovi orienta proprietários a firmarem acordo se locador não causa problemas e paga em dia para evitar custos com imóvel

Renda Extra|Do R7


Imóvel para aluguel
Imóvel para aluguel

O reajuste dos aluguéis vem causando alvoroço no mercado imobiliário por causa das altas consecutivas do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), indicador usado por muitos contratos de locação.

O IGP-M subiu 4,10% em maio, contra 1,51 no mês anterior. Com este resultado o índice acumula alta de 14,39% no ano e de 37,04% em 12 meses.

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As elevações históricas do principal índice dos contratos imobiliários estão fazendo muitos muitos proprietários de imóveis suspender ou renegociar os reajustes do aluguel.

Segundo levantamento da imobiliária Lello, 33% dos contratos de locação com aniversário em maio deste ano não tiveram aumento no valor.

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O motivo, de acordo com informações da adminstradora, é que muitos locatários ainda sentem os efeitos econômicos da pandemia.

Para se ter uma ideia, em igual período do ano passado, todos os alugueis foram reajustados pelo índice contratual.

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Ainda conforme o balanço, 29% dos proprietários aplicaram a correção pelo IPCA e apenas 8% usaram o IGP-M, índice mais usado na quase totalidade dos contratos de aluguel até 2020.

Em 30% dos contratos com aniversário em maio houve reajuste por outros valores.

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“Os proprietários estão abertos ao diálogo e entendendo o cenário atual. Manter o equilíbrio econômico do contrato é fundamental para relações locatícias saudáveis e duradouras, evitando inclusive a desocupação desses imóveis", afirma Moira Regina de Toledo Bossolani, diretora de risco e governança da Lello Imóveis.

Troca de índice de reajuste dos novos contratos

Desde janeiro deste ano, a Lello vem recomendando a mudança do índice de reajuste dos novos contratos de aluguéis residenciais e comerciais firmados entre proprietários e inquilinos, do IGP-M/FGV para IPCA.

O objetivo foi aumentar a velocidade das novas locações, dando tranquilidade e previsibilidade melhor às partes, uma vez que o IGP-M acumulou alta muito expressiva.

Secovi recomenda renegociação de contratos

Para Adriano Sartori, vice-presidente de gestão patrimonial e locação do Secovi-SP, hoje “mais do que nunca é importante negociar”.

Sartori explica que cerca de 70% dos proprietários de residências possuem apenas um imóvel e utilizam o valor do aluguel como renda familiar ou para complementar a aposentadoria.

Então, ele consegue dar desconto por um certo período, mas não por muito tempo porque ele depende daquela renda, comenta o executivo do Secovi.

Sartori ressalta que locatário e locador podem chegar a um percentual de reajuste que seja bom para ambos.

A recomendação do Secovi é que os donos de imóveis acompanhem o desempenho de índices que apresentaram elevações mais próximas da realidade do brasileiro, como o IPCA, por exemplo.

Se o inquilino é bom%2C não causa problemas ao proprietário e sempre pagou em dia%2C é melhor negociar o preço e evitar que seu imóvel fique vazio e tenha de assumir custos de manutenção como condomínio e IPTU.

(Adriano Sartori)

Atualmente, 90% dos imóveis residenciais são reajustados pelo IGP-M, segundo levantamento do Secovi-SP.

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