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Preço dos imóveis está alto para três em cada quatro brasileiros

Percepção de que os valores praticados no mercado imobiliário são “altos ou muito altos” é a maior desde 2015, aponta Raio-X FipeZap

Renda Extra|Do R7

Percepção de que os preços estão elevados é maior entre os potenciais compradores
Percepção de que os preços estão elevados é maior entre os potenciais compradores Percepção de que os preços estão elevados é maior entre os potenciais compradores

A aquisição da casa própria ficou mais complicada no terceiro trimestre de 2021. A percepção de que os preços atuais praticados no mercado imobiliário são “altos ou muito altos” saltou de 59% para 74% no período de um ano.

O percentual, equivalente à avaliação de três em cada quatro entrevistados, corresponde ao maior patamar desde o quarto trimestre de 2015, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Raio-X FipeZap.

O estudo aponta ainda para quedas no percentual de brasileiros que veem os valores como “razoáveis” (de 29% para 19%) e “baixos ou muito baixos” (de 6% para 4%). Há ainda 3% que não souberam opinar a respeito do assunto.

O maior salto da percepção de que os preços estão em níveis elevados, de 60% para 72%, é resultado da avaliação dos brasileiros com a pretensão de adquirir imóvel nos próximos três meses. Para 20% dos potenciais compradores, os preços estão em um patamar "razoável" e apenas 4% qualificam os valores como "baixos ou muito baixos".

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A análise de que os valores praticados são "altos ou muito altos" também é partilhada pela maior parte dos respondentes que adquiriram imóveis recentemente (69%) e daqueles classificados como proprietários (68%).

Próximos meses

A pesquisa também analisou as expectativas dos entrevistados para os próximos 12 meses. A maioria dos que adquiriram imóveis nos últimos 12 meses (68%) acham que os preços vão subir ainda mais. A estabilidade é prevista por 19% dos entrevistados e apenas 5% apostam em uma queda recente no valor dos imóveis.

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Entre os que pretendem realizar o sonho da casa própria nos próximos três meses, a avaliação é distribuída entre aqueles que apostavam na elevação (33%), manutenção (25%) e queda (15%) nos preços. Além deles, uma parcela relevante de respondentes (27%) não soube opinar sobre o assunto.

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Considerando todos os grupos de respondentes, o Raio-X indica uma "mudança significativa nas expectativas consolidadas entre 2021 e os anos anteriores". O percentual daqueles que esperavam um aumento nos preços no curto prazo aumentou de 32%, no terceiro trimestre de 2020, para 42%, no mesmo período deste ano.

Ao mesmo tempo, aqueles que projetavam estabilidade passaram de 31% para 26% no mesmo período compreendido entre os meses de julho e setembro. Já o contingente que projetava recuo nos preços dos imóveis no curto prazo passou de 15% para 12%, aponta o estudo.

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