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Justiça condena Ronnie Lessa por ocultar provas da morte de Marielle

Outras quatro pessoas também foram condenadas por participar de operação para jogar armas do policial militar ao mar, em 2019

Rio de Janeiro|Do R7

Ronnie Lessa (à esquerda) está preso atualmente, junto com Élcio Queiroz (à direita)
Ronnie Lessa (à esquerda) está preso atualmente, junto com Élcio Queiroz (à direita)

O PJERJ (Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro) condenou neste sábado (10) o policial militar reformado Ronnie Lessa, sua mulher Elaine Lessa, e seu cunhado Bruno Figueiredo e outros dois pela destruição de provas dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Segundo investigações da Polícia Civil, os quatro participaram de operação no dia 13 de março de 2019 para retirar e destruir as armas que estavam escondidas por Ronnie Lessa, em um apartamento no bairro Pechincha. 

Ronnie Lessa, apontado como o responsável por matar a vereadora, foi condenado a quatro anos e seis meses de reclusão pela ocultação de armas que teriam sido utilizadas no crime. As outras quatro pessoas envolvidas no caso foram condenadas a quatro anos por terem participado da operação em que as armas de Lessa foram acabaram jogadas ao mar da Barra da Tijuca, em 2019.

O PJERJ informou ainda que Ronnie Lessa cumprirá a pena em regime fechado, já que ele preso está preso atualmente na penitenciária de Porto Velho, em Rondônia, ao lado do ex-PM Élcio Queiroz, também acusado pela execução.

Os ajudantes de Lessa porém, terão penas mais brandas que preveem a prestação de serviços à comunidade e limitação do tempo no fim de semana. Eles serão obrigados a permanecer aos sábados e domingos, por cinco horas diárias, em instituições definidas pela Vara de Execuções Penais.

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