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MPF investiga se propina pagou obra de R$ 350 mil na casa de Pezão 

Instalação de sistema de som e vídeo na residência do governador está na mira dos procuradores; defesa alega que foi um presente de Cabral

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7, com Jefferson Monteiro, da Record TV

Pezão está preso preventivamente em Niterói
Pezão está preso preventivamente em Niterói

O MPF (Ministério Público Federal) investiga se uma obra de R$ 350 mil realizada na casa do governador Luiz Fernando Pezão, em Barra do Piraí, no interior do Rio de Janeiro, foi paga com dinheiro de propina.

De acordo com as investigações, a mesma empresa contratada para instalar um sistema de som e vídeo na residência de Pezão foi também responsável por colocar 4 mil postes, com placas de energia, ao longo dos 73 km do Arco Metropolitano. A obra custou R$ 96 milhões.

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A defesa dos donos da empresa, que estão presos, confirmou o trabalho na casa de Pezão, em 2009. Mas os advogados disseram que os empresários são prestadores de serviço, e não integram uma organização criminosa. 


O operador financeiro do esquema do ex-governador Sérgio Cabral, Carlos Miranda, confirmou que pagou pela obra no acordo de delação da premiada

Já a defesa de Pezão disse que o sistema de som e vídeo foi um presente de Cabral e desconhece os valores do serviço. 


Pezão preso

O governador Luiz Fernando Pezão foi preso preventivamente, na última quinta-feira (29), durante a operação Boca de Lobo. Ele é apontado pela Polícia Federal como o substituto de Cabral no esquema de corrupção que saqueou o Estado. 


A PF considerou a prisão do governador "um momento histórico", já que ele foi detido durante o exercício do mandato.

Suspeito de receber cerca de R$ 39 milhões em propina, Pezão está preso em uma sala especial no Bep de Niterói.

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