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Prefeitura de Arraial (RJ) investiga vazamento de óleo em praia

Primeiras análises visuais do material apontam para uma plataforma móvel como responsável pelos dejetos. Ibama ficará responsável por estudo final

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7* com Record TV Rio

O óleo é de alta aderência à pele
O óleo é de alta aderência à pele O óleo é de alta aderência à pele

Um novo vazamento, desta vez de óleo, atingiu na última quarta-feira (3) as Prainhas do Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo, região dos lagos do Rio de Janeiro. Análises visuais do material indicam que os dejetos são de plataformas móveis que navegam pela região.

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) será responsável pelas primeiras análises do material encontrado na costa da região, segundo a Secretaria Municipal do Ambiente de Arraial.

Outros órgãos como Inea (Instituto Estadual do Ambiente), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade) e MPF (Ministério Público Federal) também estão apurando as manchas de óleo que surgiram no mar de região, atingindo até a praia Brava, em Armação de Búzios.

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O Inea também solicitou à Petrobras uma outra análise para identificar se o óleo pode ser de uma de suas plataformas ou embarcações.

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A Prefeitura de Arraial recomenda que turistas e moradores da cidade não tomem banho de mar, já que o impacto ambiental do vazamento ainda é desconhecido.

Este é a segunda vez em três meses que as praias de Arraial, conhecidas por suas águas claras, viram notícia por causa da poluição. Em janeiro deste ano a Prainha, praia dos Anjos, praia do Forno e Lagos de Monte Alto foram atingidas por águas fluviais que deixaram o mar escuro.

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“É o segundo absurdo ambiental que a gente tem aqui na reserva marinha de Arraial do Cabo. Vamos precisar fazer o trabalho de investigação e entender o DNA desse óleo”, disse Leandro Mitidieri, procurador do MPF.

Em nota, a Prefeitura de Arraial do Cabo disse que as praias não foram interditadas pelo Inea. Entretanto, o material que atinge as praias da cidade tem alta aderência em contato com a pele e só pode ser removido com óleo vegetal.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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