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Disputa por poder no PCC teria motivado morte de ex-PM

Crime encomendado é a principal linha de investigação do DHPP para a morte do ex-sargento Gilson Terra, executado a tiros na zona leste de São Paulo

São Paulo|Cesar Sacheto, do R7, com informações da Record TV

Ex-PM foi executado em carro de prestadora de serviços para a Prefeitura de SP
Ex-PM foi executado em carro de prestadora de serviços para a Prefeitura de SP Ex-PM foi executado em carro de prestadora de serviços para a Prefeitura de SP

O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) assumiu as investigações sobre a morte do ex-PM Gilson Terra, assassinado com tiros de fuzil em uma movimentada avenida na zona leste de São Paulo. A principal linha de pensamento dos responsáveis pelo caso é de um crime encomendado, motivado por disputas de poder dentro da principal facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas. 

Terra, condenado pela morte de um advogado que tinha ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital), era suspeito de envolvimento com um grupo de extermínio que agia na capital paulista, formado por policiais civis e militares, conhecido como "A Firma". Segundo uma investigação do Ministério Público do Estado de São Paulo, os matadores cobravam entre R$ 30 mil e R$ 50 mil para cada execução.

Leia mais:Percival de Souza: Os segredos da matança no PCC

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Gilson Terra era suspeito da morte de dois líderes da facção, ambas ocorridas no ano passado: Wagner Ferreira da Silva, conhecido como Cabelo Duro, assassinado na porta de um hotel, no Jardim Anália Franco, na zona leste de São Paulo, em fevereiro de 2018, além de Cláudio Roberto Ferreira, o Galo Cego, executado dentro de um carro de luxo, na mesma região da capital paulista, com mais de 70 tiros, cinco meses depois.

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As duas mortes foram parte da guerra interna deflagrada dentro do comando da facção, após o assassinato de um dos líderes do grupo criminoso, Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, em fevereiro do ano passado, na reserva indígena de Aquiraz, a aproximadamente 30 quilômetros de Fortaleza, no Ceará.

Galo Cego e Cabelo Duro seriam mais próximos de outro líder do PCC, Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como Fuminho. A polícia investiga se a morte do ex-policial militar seria uma vingança de setores da facção mais proxima de Fuminho ou um acerto de contas por uma negociação de drogas.

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O crime

Outros dois homens que ocupavam o veículo onde estavam as vítimas — suspeita-se que o carro seria utilizado para transortar produtos ilegais, como armas e drogas — também foram atingidos, mas sobreviveram ao atentado.

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O tiroteio, ocorrido em plena luz do dia, paralisou o trânsito e assustou frequentadores da região. "Foi uma rajada de tiros. A gente achava que era bomba. Mas todo mundo falou que era tiro", disse um homem que não quis ser identificado, em entrevista à Record TV

Entenda a conexão entre as últimas execuções de líderes do PCC:

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