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Polícia realiza operação em busca da PM desaparecida

Por meio de denúncia, Polícia Civil identificou homem que aparece com a moto da PM Juliane Duarte, vista pela última vez em um bar na zona sul de SP

São Paulo|Plínio Aguiar, do R7

PM Juliane Duarte desapareceu em um bar de Paraisópolis, em SP
PM Juliane Duarte desapareceu em um bar de Paraisópolis, em SP

A Polícia Militar de São Paulo realiza operação na manhã desta segunda-feira (6) em busca da PM Juliane dos Santos Duarte, vista pela última vez na quarta-feira (1°), em Paraisópólis, na zona sul da capital paulista.

De acordo com Antônio Sucupira, delegado responsável pelas investigações do 89° DP (Portal do Morumbi), imagens de câmera de segurança mostram um homem deixando a motocicleta da PM numa rua próxima à praça Panamericana, na zona oeste de São Paulo, na quinta-feira (2). A polícia identificou este homem, suspeito de envolvimento com o desaparecimento de Juliane.

A informação sobre o nome do suspeito veio através de uma denúncia anônima recebida por agentes de outro distrito policial e repassadas à equipe coordenada por Sucupira. Dez viaturas foram até o local que teria sido apontado na denúnia anônima, mas a pessoa não foi localizada até o momento.

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"A equipe chegou ao local, mas ele não estava", afirmou Sucupira. De acordo com o delegado, só hoje a polícia recebeu quatro denúncias de moradores de Paraisópolis sobre o caso. "As pessoas estão colaborando muito e passando todas as informações." O nome do suspeito é mantido sob segredo para não prejudicar as investigações.


Entenda o caso

Por volta das 12 horas da quinta-feira (3), o desaparecimento de Juliane foi registrado por um casal no 89º DP (Morumbi). Juliane teria ido à casa de amigos na quarta-feira (2) e, segundo testemunhas, teria ficado o dia todo lá. Mais duas amigas teriam chegado a residência e quando a bebida terminou todos foram a uma outra casa.


Dessa segunda casa, também na companhia de duas amigas, Juliane foi para o bar de Paraisópolis para continuar a comemoração. De acordo com Sucupira, Juliane teria ido ao banheiro e quando voltou percebeu uma movimentação na mesa. Na ocasião, um celular de um rapaz que também estava na mesa teria sido furtado.

Às 4 horas da madrugada de quinta-feira, Juliane teria, então, sacado a arma e se identificado como policial, questionando se alguém teria pego o celular. "Depois que ela sacou a arma, surgiram quatro indivíduos perguntando quem era policial e a identificaram", afirma o delegado.

Ainda segundo as testemunhas ouvidas pela polícia, próximo ao bar teriam ocorrido dois disparos que teriam atingido Juliane. "Só poderemos saber se ela foi atingida e por quantos tiros depois que encontrarmos o corpo", diz Sucupira.

Até o início da tarde de sexta-feira, foram ouvidas três testemunhas que estavam com Juliane no bar de Paraisópolis. A policial atuava na 2ª Companhia do 3º Batalhão Metropolitano, responsável pelo patrulhamento em parte do Jabaquara, na zona sul.

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