Professor suspeito de atirar garrafa que matou palmeirense é afastado do cargo
Jonathan Messias dos Santos Silva foi preso pela Polícia Civil nesta terça-feira (25), no bairro Campo Grande, na zona oeste do Rio
São Paulo|Do R7
![Jonathan é torcedor do Flamengo](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/ZMY3QUX27FNPFLA473FMHO3M64.jpg?auth=d1ebabcab02d0969729f143028ab76532b4c60f829a7854e57d52ac4fcfbaffd&width=768&height=487)
O professor Jonathan Messias dos Santos Silva, suspeito de ter atirado a garrafa que matou a palmeirense Gabriela Anelli, em 8 de julho, foi afastado do cargo. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Em nota, a pasta também afirmou que "repudia o crime".
A jovem, de 23 anos, foi atingida por estilhaços de vidro nas imediações do Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, após uma briga entre torcedores do Palmeiras e do Flamengo. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois, em 10 de julho.
Nesta terça-feira (25), o homem, de 33 anos, foi preso temporariamente, no bairro Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense, por equipes do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) de São Paulo, com apoio da Delegacia de Homicídios da Capital.
No dia da briga entre as torcidas, antes da partida de futebol, Jonathan aparece nas imagens — analisadas pelo DHPP — ao lado de torcedores flamenguistas. De barba, ele vestia uma camiseta cinza.
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A identificação do professor foi possível a partir das câmeras de segurança do estádio Allianz Parque. Em uma coletiva de imprensa, o delegado Antônio Carlos Desgualdo, um dos responsáveis pela investigação, contou que a Polícia Civil realizou um "trabalho braçal".
Segundo Desgualdo, foi necessário analisar rosto por rosto e comparar as imagens gravadas da briga com os dados obtidos pelas câmeras de reconhecimento facial do estádio.
A defesa de Jonathan informou que não teve acesso ao inquérito e que vai colaborar para esclarecer o caso.