O namorado de Thainá Krishná Russo, Matheus Alecrim, teve a prisão preventiva prorrogada por mais 30 dias. O homem é considerado um dos principais suspeitos no desaparecimento da jovem.
Thainá está sumida desde o dia 29 de abril, quando foi vista pela última vez na companhia de Matheus.
No entanto, ele afirma que os dois tiveram uma discussão naquele dia, e que a jovem deixou a casa após pedir um carro por aplicativo. A delegada do caso, Ivalda Aleixo, diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), disse que entrou em contato com as empresas de transporte por carro de aplicativo, mas nenhuma informação sobre o paradeiro de Thainá foi encontrado.
Na semana passada, a Polícia Civil realizou buscas em uma área de mata em Mairiporã, na Região Metropolitana de São Paulo, onde Matheus teria passado após o desaparecimento da namorada. Os agentes contaram com o apoio das equipes do DHPP e de cães farejadores da Guarda Civil Municipal de Guarulhos.
A vítima é mãe de três filhos e está grávida, ainda segundo a investigação, Matheus não aceitava a gravidez e este pode ser o principal motivo do desaparecimento dela.
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A família da jovem relatou que ele tentava a convencer em realizar um aborto, mas ela insistia em ter o bebê.
Antes do desaparecimento, Thainá teria se despedido da mãe e dito que voltaria para a casa do namorado, no Jardim Brasil, na zona norte. Depois disso não foi mais vista.
A mãe da jovem, Elaine Russo, falou com a equipe da Record TV e lembrou dos últimos momentos da filha antes de desaparecer. "Ela veio em casa, me deu um beijo na cabeça, falou que faria um bolo de abacaxi para mim e saiu", contou.
Investigações
De acordo com Ivalda Aleixo, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa de Matheus, e a investigação notou que a casa estava muito limpa, com indícios de uso de cloro em alguns cômodos. Foi localizada uma gotícula de sangue, que será periciada.
O principal suspeito informa que a jovem teria desaparecido, pois a família não aceitaria gravidez, fato que foi negado e rebatido por todos os familiares, que disseram que é Matheus quem não aceita a gestação de Thainá.
Uma ex-namorada do suspeito prestou depoimento e relatou que o homem teria obrigado a mulher a tomar remédios abortivos. A informação ainda será analisada pela Polícia Civil.
Além disso, foi solicitada a quebra de sigilo telefônico do aparelho celular do rapaz e a prisão temporária de 30 dias do suspeito foi decretada. Novas perícias serão realizadas e a investigação deverá voltar aos mesmos locais, porém com outro tipo de cão farejador.