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Estudo mostra mais hospitalizações pela Ômicron entre crianças

Apesar dos casos leves, o risco de crianças pequenas serem hospitalizadas por conta da variante é proporcionalmente maior

Saúde|

Segundo pesquisadores, crianças são menos vulneráveis à Covid-19 do que adultos
Segundo pesquisadores, crianças são menos vulneráveis à Covid-19 do que adultos Segundo pesquisadores, crianças são menos vulneráveis à Covid-19 do que adultos

O risco de ser hospitalizado por causa da Ômicron é proporcionalmente maior para crianças pequenas e bebês do que para as crianças mais velhas, em comparação com variantes anteriores do coronavírus, mas os casos são leves, afirmaram pesquisadores britânicos. Segundo eles, o quadro geral é reconfortante.

A variante Ômicron se espalhou rapidamente pelo Reino Unido e alimentou um disparo no número de casos, provocando altas recordes, embora a variante seja menos grave que as anteriores e os altos níveis de vacinação entre adultos tenham ajudado a limitar o aumento no número de hospitalizações. Crianças são menos vulneráveis à Covid-19 do que adultos mais velhos.

O estudo, publicado nesta sexta-feira (14) e compartilhado com conselheiros do governo, concluiu que há uma proporção maior de crianças mais novas internadas nas últimas quatro semanas, principalmente bebês com menos de 1 ano de idade.

Das crianças hospitalizadas com a Covid-19, 42% tinham menos de 1 ano de idade, em comparação com cerca de 30% menos em ondas anteriores, mostraram dados iniciais, embora os pesquisadores tenham enfatizado que os quadros da doença são leves.

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"Essas crianças não estão particularmente adoecidas. Na verdade, estão ficando por curtos períodos de tempo", disse o autor Calum Semple, professor de medicina e saúde infantil da Universidade de Liverpool, a jornalistas. Ele afirmou também que a proporção de internados que exigem oxigenação está em queda.

De acordo com Semple, a vacinação dos maiores de 12 anos pode explicar a queda proporcional no número de crianças mais velhas sendo hospitalizadas, mas não explica tudo.

Russell Viner, professor de saúde infantil e adolescente da UCL, disse que provavelmente a tendência se deve, em parte, aos sintomas da Ômicron, que se assemelham aos tipos de condições respiratórias que podem fazer com que pais levem seus bebês para o hospital como precaução, enquanto os caminhos clínicos para crianças mais velhas não as levam ao hospital com tais sintomas leves.

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