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Fiocruz alerta para aumento das internações por Covid em 20 estados do Brasil

Crescimento é visto em todas as faixas etárias, mas tem maior destaque na população adulta e em pessoas acima de 60 anos

Saúde|Do R7

Casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) aumentam em estados de todas as regiões
Casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) aumentam em estados de todas as regiões Pilar Olivares/ REUTERS - 18/06/2021

O novo boletim InfoGripe, divulgado nesta terça-feira (29), aponta um aumento claro dos casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) em decorrência da Covid-19 em todas as regiões do Brasil. 

A tendência de crescimento é vista em 20 das 27 unidades da Federação (estados e Distrito Federal) do país. Apesar de a condição estar afetando todas as faixas etárias, os grupos com maior incidência de internações são a população adulta e pessoas acima de 60 anos.

Os dados são do Sivep-Gripe (sistema de informação de vigilância epidemiológica da gripe) e correspondem à semana epidemiológica de 20 a 26 de novembro.

No período, os casos de Srag foram causados, em sua maioria, pelo Sars-CoV-2 (71,3%), seguido do VSR (vírus sincicial respiratório), responsável por 12,1% dos resultados positivos para vírus respiratório, influenza A (3,4%) e influenza B (0,1%).


Os óbitos pela condição também foram majoritariamente provocados pelo vírus causador da Covid-19 (95,4%), acompanhado da influenza A (1,9%) e VSR (0,4%). 

Outro crescimento que chamou a atenção dos pesquisadores foi o dos casos de VSR em crianças pequenas em três estados da região Sul. Em São Paulo, o VSR também demonstra preocupação em crianças até 4 anos. 


Diante disso, o pesquisador e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda que as pessoas tenham apreço pelos cuidados básicos, como uso de máscara adequada (N95 ou PFF2) em ambientes com maior risco de infecção pelo vírus — transporte público, locais com aglomerações, unidades de saúde e locais fechados ou mal ventilados.

"É extremamente importante haver esse cuidado para termos um fim de ano com o menor impacto possível, dado esse cenário epidemiológico que está muito claro em todo o país", explica Gomes.

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