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Mais de 1,1 bilhão de jovens podem perder a audição por causa de fones de ouvido e baladas

OMS faz alerta para práticas inseguras e exposição ao barulho excessivo

Saúde|Do R7


Fone de ouvido pode causar deficiência auditiva
Fone de ouvido pode causar deficiência auditiva

Mais de 1,1 bilhão de jovens correm risco de sofrer perdas de audição devido a práticas inseguras e exposição a barulho excessivo, como usar fones de ouvido reiteradamente, segundo um informe da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgada nesta sexta-feira (27).

O estudo alerta que atualmente já existem mais de 43 milhões de jovens entre 12 e 35 anos com deficiências auditivas. A população mundial nesta faixa de idade é de entre 2,5 e 3 bilhões. Nos países de renda média e alta, quase 50% dos jovens entre 12 e 35 anos escutam música em dispositivos eletrônicos em níveis inseguros.

Além disso, cerca de 40% desses jovens estão expostos a níveis excessivos de barulho em discotecas, bares e eventos esportivos. Cientificamente, um nível inseguro de ruído é estar exposto a 85 decibéis durante mais de oito horas ou a 100 decibéis durante 15 minutos. Cem decibéis é o nível médio de uma discoteca.

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Diante da situação, e para evitar maiores riscos e danos, a OMS sugere algumas ações fáceis e práticas: baixar o volume dos dispositivos e deixá-los a um máximo de 60% de sua capacidade; limitar o tempo de exposição ao barulho; e estar atento a sinais de perda de audição, como assobios no ouvido ou dificuldade para escutar após permanecer exposto ao barulho.

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Outras orientações são utilizar os níveis de ruído recomendado pelos próprios aparelhos eletrônicos e ir regularmente ao otorrino. Além disso, a OMS sugere que pais e professores eduquem os jovens sobre os riscos de barulho excessivo.

A organização propõe ainda que os fabricantes de dispositivos eletrônicos incluam na sua configuração a indicação de níveis seguros de ruído e informação sobre os riscos de ultrapassá-los. A OMS recomenda ainda que centros de lazer e esporte diminuam o volume, ofereçam tampões aos clientes e espaços sem barulho. Finalmente, a organização pede que os governos modifiquem a lei para limitar o ruído das atividades recreativas.

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