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Saiba quais vacinas contra a covid ainda não chegaram ao Brasil

Os imunizantes da Moderna, Sinopharm, Johnson, Sputinik V e Covaxin já estão em uso; mais de 70 países começaram a vacinação

Saúde|Do R7

Vacina da chinesa Sinopharm já está em uso na China e na Argentina
Vacina da chinesa Sinopharm já está em uso na China e na Argentina Vacina da chinesa Sinopharm já está em uso na China e na Argentina

A vacina da Pfizer recebeu o registro definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta terça-feira (23), o que permite a aplicação em massa e que seja vendida ao setor privado. Diferentemente da CoronaVac e da vacina de Oxford, imunizantes que estão sendo aplicados no Brasil por meio da autorização de uso emergencialconcedida em 17 de janeiro.

Atualmente, a Janssen - vacina da Johnson - e a Sputinik V fazem parte do processo de submissão contínua, em que os fabricantes enviam à agência resultados de estudos e documentos conforme eles são obtidos. Isso acelera a avaliação e o aval dos técnicos para a liberação do uso emergencial. O pedido de registro também foi feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que representa a vacina de Oxford, desenvolvida pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, no Brasil.

Além desses imunizantes, há ainda outros três que já estão em uso pelo mundo: o da Moderna, da Sinopharm e da Covaxin. Há também a vacina da Novavax, negociada em alguns países da Europa, mas sem uso autorizado. 

Covaxin

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- Situação: Governo brasileiro autorizou a compra do imunizante, mas o laboratório ainda não apresentou à Anvisa o pedido de uso emergencial

- Desenvolvedor: Bharat Biotech, em Hyderabad, na Índia, representada no Brasil pela distribuidora Precisa Medicamentos, em São Paulo

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- País de origem: Índia

- Tecnologia usada: Vírus inativado, na qual o vírus não consegue se replicar, mas sua presença no organismo faz com que o sistema imunológico reaja. Considerada uma vacina tradicional

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- Eficácia: Apesar de já ter sido liberada para o uso emergencial na Índia, a Covaxin não teve sua eficácia divulgada

Sputnik V

- Situação: Governo brasileiro autorizou a compra do imunizante, o laboratório chegou a apresentar à Anvisa o pedido de uso emergencial, mas o documento foi devolvido por falta de informações básicas. Vacina já é aplicada na Rússia e na Argentina

- Desenvolvedor: Instituto Gamaleya, em Moscou

- País de origem: Rússia

- Tecnologia usada: Vetor viral não replicante, utiliza adenovírus que causa infecções virais respiratórias agudas em humanos que foram modificados em laboratório para induzir o corpo a produzir uma resposta imune à doença

- Eficácia: 91,6% eficaz na prevenção de casos sintomáticos da covid-19

Moderna

- Situação: O imunizante faz parte do Covax Facility (Fundo de Acesso Global à Vacina para covid-19), do qual o Brasil adquiriu cerca de 40 milhões de doses, então é possível que chegue ao país dessa forma. A vacina já foi aprovada nos Estados Unidos, Canadá, Israel e pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA)

- Desenvolvedor: Moderna

- País de origem: Estados Unidos

- Tecnologia usada: RNA mensageiro, a qual auxilia o organismo a gerar anticorpos sem que seja necessário utilizar algum tipo de vírus, seja ele atenuado ou inativado

- Eficácia: 94,1% na prevenção da doença

Vacina da Johnson

- Situação: A documentação do imunizante segue em submissão contínua no Brasil para pedido de uso emergencial

- Desenvolvedor: Laboratório Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson

- País de origem: Bélgica

- Tecnologia usada: Vetor viral não replicante, utiliza adenovírus que causam refriado comum em humanos modificado em laboratório para induzir o corpo a produzir uma resposta imune à doença

- Eficácia: 72% na prevenção da doença e 66% de eficácia global

Sinopharm

- Situação: Não há nenhum processo referente ao uso ou realização de estudo no Brasil. O imunizante está em uso na China e na Argentina

- Desenvolvedor: Sinopharm e Instituto de Pequim do Laboratório de Produtos Biológicos

- País de origem: China

- Tecnologia usada: Vírus inativado, na qual o vírus não consegue se replicar, mas sua presença no organismo faz com que o sistema imunológico reaja. Considerada uma vacina tradicional

- Eficácia: 79,34%, de acordo com os dados preliminares dos ensaios clínicos da fase 3

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