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Asteroide maior que a Torre Eiffel passará perto da Terra nesta terça

Corpo rochoso considerado 'potencialmente perigoso' ficará a uma distância de cerca de 7,2 milhões de quilômetros do planeta

Tecnologia e Ciência|Sofia Pilagallo, do R7*

Não há risco de o astro colidir com a Terra
Não há risco de o astro colidir com a Terra Não há risco de o astro colidir com a Terra

Um asteroide mais alto que a Torre Eiffel — construção que mede 300m de altura — passará perto da Terra nesta terça-feira (1º). O corpo rochoso fará sua abordagem mais próxima por volta das 9h24 (horário de Brasília).

Estima-se que 2021 KT1, como foi catalogado o astro, passará a cerca de 7,2 milhões de quilômetros do nosso planeta, o que equivale a quase 19 vezes a distância entre aqui e a Lua. Apesar de não haver risco de colisão, o corpo celeste é considerado um OPP, ou seja, um Objeto Potencialmente Perigioso.

Segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana, pertencem a essa categoria quaisquer objetos que se aproximem da Terra a uma distância menor que cerca de 7,5 milhões de quilômetros ou sejam maiores do que 152,4 metros de diâmetro. Atualmente, aproximadamente 26 mil astroides próximos à Terra são monitorados pelos cientistas.

Estão nessa lista os asteroides 2019-OK e 2017-NT5, descobertos pelo astrônomo amador Cristóvão Jacques, conforme revelou o R7 em reportagem exclusiva. Desde 2014, ele mantém o Sonear, um observatório astronômico situado em Oliveira, no interior de Minas Gerais.

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Em julho de 2019, quando o 2019-OK foi detectado pelas câmeras do Sonear, a Nasa reportou que este seria sido o maior e mais próximo asteroide que teria passado pela Terra nos últimos 100 anos. O corpo rochoso, que tem o tamanho de um campo de futebol, passou a cerca de 65 mil quilômetros do nosso planeta — o que, em termos astronômicos, é considerado "de raspão".

Não há motivo para pânico

O Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS, na sigla em inglês) garante que não há motivo para pânico e que "ninguém deve se preocupar excessivamente com o impacto de um asteroide ou cometa na Terra". Ainda assim, os astrônomos ressaltam que os riscos de isso ocorrer em um futuro distante "não são desprezíveis". 

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Para evitar qualquer impacto potencial na Terra muito antes que isso aconteça, os cientistas tentariam desviar o asteroide por meio do Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo (DART, na sigla em inglês), uma sonda espacial com lançamento previsto para o final deste ano. A ideia é que o veículo não tripulado atinja de frente o asteroide duplo Didymos com força suficiente para tentar mudar seu curso.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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