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Tecnologia e Ciência

Google é processado em US$ 2,3 bilhões por grupos europeus por perdas com anúncios digitais

Ação foi movida por editores da Suécia, Dinamarca, Hungria, entre outros países, em um tribunal da Holanda

Tecnologia e Ciência|Do R7

Google é processado em US$ 2,3 bilhões
Google é processado em US$ 2,3 bilhões Reprodução/Record

O Google, da Alphabet, foi alvo de uma ação judicial de 2,1 bilhões de euros (US$ 2,3 bilhões) movida por 32 grupos de mídia nesta quarta-feira (28), sob a alegação de perdas devido às práticas da empresa em publicidade digital. A informação foi publicada pelo jornal britânico The Guardian. A reportagem busca contato com a empresa.

A ação dos grupos – que incluem editores na Áustria, Bélgica, Bulgária, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, Hungria, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polônia, Espanha e Suécia – ocorre no momento em que os reguladores também reprimem os anúncios do Google. "As empresas de mídia envolvidas sofreram perdas devido a um mercado menos competitivo, o que é resultado direto da má conduta do Google", disse um comunicado divulgado por seus advogados, Geradin Partners e Stek.

"Sem o abuso da posição dominante do Google, as empresas de mídia teriam recebido receitas significativamente mais altas de publicidade e pago taxas mais baixas por serviços de tecnologia de publicidade. Crucialmente, estes fundos poderiam ter sido reinvestidos no fortalecimento do panorama mediático europeu", afirmam os advogados, segundo a reportagem britânica.

Segundo o The Guardian, o processo ocorre num momento em que o principal negócio de publicidade do Google enfrenta uma ameaça existencial devido à mudança para o chat generativo de inteligência artificial. Em comunicado, um porta-voz do Google disse que a empresa se opõe ao processo, acrescentando que é "especulativo e oportunista". "O Google trabalha de forma construtiva com editores em toda a Europa. [Nossas ferramentas de publicidade] se adaptam e evoluem em parceria com esses mesmos editores", destaca o jornal.

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O grupo disse que entrou com a ação num tribunal holandês devido à reputação do país como uma jurisdição chave para reclamações de danos antitrust na Europa e para evitar múltiplas reclamações em diferentes países europeus.

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