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Bolsonaro diz que não haverá 'novo Capitólio' no Brasil: 'Sabemos o que temos que fazer antes'

O presidente da República criticou os ministros do STF e do TSE durante live semanal desta quinta-feira (7)

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro

O presidente da República, Jair Bolsonaro, criticou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao sistema eleitoral brasileiro em sua live semanal desta quinta-feira (7). Ele questionou as auditorias do Tribunal Superior Eleitoral às urnas eletrônicas e disse que não quer "um novo Capitólio" no Brasil. 

"Não preciso dizer o que estou pensando, ou o que está em jogo. Você sabe como você deve se preparar, não para um novo Capitólio, ninguém quer invadir nada. Mas sabemos o que temos que fazer antes das eleições", afirmou Bolsonaro. A fala ocorre um dia depois das declarações do ministro Edson Fachin sobre riscos para as eleições no Brasil.

Capitólio é o principal símbolo do poder político nos EUA e foi invadido por apoiadores do ex-presidente Donald Trump, durante sessão que confirmaria a vitória de Joe Biden, em 6 de janeiro de 2021, em Washington. Na época, eles alegaram fraude nas eleições americanas. 

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Fachin afirmou, em palestra no Wilson Center, em Washington, nesta quarta-feira (6), que o país pode ter um evento ainda pior que o da invasão do Capitólio nos Estados Unidos. Bolsonaro prometeu que conversará com todos os embaixadores que estão no Brasil para apresentar um power point para mostrar "tudo o que aconteceu" nas eleições de 2014, 2018 e 2020, "documentado".

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Nada contra

De acordo com Bolsonaro, "nada vai ser inventado, mas o mundo tem que saber como é o sistema eleitoral brasileiro". "Nada contra o TSE. Tem pessoas maravilhosas lá dentro. Mas, quem manda lá, não são os demais ministros, mas são os três do STF, o [Roberto] Barroso até pouco tempo, o [Edson] Fachin agora, e depois o Alexandre de Moraes", disse.

Bolsonaro criticou os ministros por, nas palavras dele, viajarem o mundo para falar das eleições. "Sair do Brasil e viajar o mundo para falar sobre eleições, não preciso concluir o que está na cabeça de qualquer um. Vou nas palavras do ministro da Defesa que eleição é questão de segurança nacional. Queremos transparência, confiança. É de interesse da nossa população", disse.

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Bolsonaro demonstrou ressentimento pelo TSE não ter acolhido as recomendações das Forças Armadas sobre as eleições. Insistiu que o relatório do grupo teria encontrado “centenas de vulnerabilidades” e “apresentaram sugestões em torno de uma dúzia”.

O presidente encerrou a live dizendo querer “transparência” e, apesar de ter colocado a credibilidade dos ministros do STF e do TSE e do processo eleitoral em cheque, afirmou que quer apenas que não haja dúvidas sobre o resultado das eleições.

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