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Defesa de Milton Ribeiro acusa juiz de parcialidade e pede revogação definitiva da prisão

Ex-ministro é acusado de se envolver em esquema de tráfico de influência no Ministério da Educação

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Milton Ribeiro ocupou o Ministério da Educação até março deste ano
Milton Ribeiro ocupou o Ministério da Educação até março deste ano Milton Ribeiro ocupou o Ministério da Educação até março deste ano

Os advogados do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro pediram a revogação definitiva da prisão do cliente em recurso apresentado ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A defesa alega "ausência de imparcialidade" por parte do juiz federal Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília.

No documento, que ratifica um pedido anterior de revogação da detenção, os defensores afirmam que a conduta do juiz "coloca em jogo a legalidade" de todos os atos que já foram realizados. Ribeiro é suspeito de liderar um esquema de tráfico de influência que teria sido montado no Ministério da Educação.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), ele recebeu pastores em seu gabinete para negociar o envio de verbas do FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação) a prefeituras indicadas pelos religiosos. Em troca da articulação, segundo as investigações, os religiosos Arilton Moura e Gilmar Santos receberiam propina.

"Com efeito, ao invés de esmiuçar, com a necessária isenção, o teor do processado em 1º grau, sua excelência injustificavelmente exerceu verdadeira defesa de seus argumentos, como se parte fosse e como se tivesse interesse. Ao assim agir, o juízo coator não apenas contrariou a solicitação formulada por esta superior instância, como sinalizou sua parcialidade, data vênia", diz um trecho do pedido de soltura.

Ribeiro chegou a ser preso no último dia 22, junto aos pastores, na Operação Acesso Pago, da Polícia Federal, por ordem de Renato Borelli. No entanto, foi solto por decisão do ministro Ney Bello, do TRF-1. A defesa quer que novas prisões sejam impedidas e que os investigados possam responder em liberdade.

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