O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prometeu neste sábado (28) que vai buscar as medidas necessárias para responsabilizar os envolvidos nos atos de vandalismo em Brasília em 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas. O senador fez a manifestação depois de outros parlamentares terem dito que ele é um dos culpados pelo que aconteceu na capital federal. Pacheco rebateu as acusações e disse que nunca abriu mão "do equilíbrio e da busca pelo diálogo". "Declarações que demonstram afastamento da realidade e desconhecimento do cotidiano da Presidência do Senado, que nunca abriu mão do equilíbrio e da busca pelo diálogo. Vamos tomar as medidas necessárias contra os golpistas criminosos e aguardar que a Justiça brasileira decida quem são realmente os culpados", afirmou. Pacheco foi alvo de críticas por senadores que anunciaram neste sábado apoio à candidatura do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) à Presidência do Senado. Carlos Portinho (PL-RJ), por exemplo, comentou que "o Executivo falhou, o Judiciário falhou e, principalmente, a presidência do Congresso falhou". "Se a gente insistir nas mesmas soluções, teremos os mesmos erros", opinou. Marinho também reclamou de Pacheco. "Olha o que aconteceu com o Senado da República sob a administração do Rodrigo Pacheco. Quando isso acontece, não é por acaso que esse ano que passou nós tivemos o menor nível de renovação de mandatos da história do Senado da República. O que está havendo é diversos senadores incomodados com essa situação."
