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Após ser dada como morta, menina de quatro anos é reanimada

Cinco crianças, a professora e o vigia tiveram mortes confirmadas

Minas Gerais|Giorgia Cavicchioli, do R7

Situação da creche depois de o suspeito ter colocado fogo no local
Situação da creche depois de o suspeito ter colocado fogo no local

Uma criança que tinha sido dada como morta pelas autoridades de Minas Gerais foi reanimada. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o Hospital João XXIII retirou a menina Cecília Davina Gonçalves Dias, de quatro anos, da lista de mortos na manhã desta sexta-feira (6).

A menina estava em parada cardíaca e, após manobras de reanimação cardiopulmonar, foi reanimada.

Até o momento, existe a confirmação oficial de sete mortes: cinco crianças, a professora e o vigia que é apontado como autor do ataque.

O vigia noturno Damião Soares Santos, de 50 anos, é o suspeito de ter ateado fogo na creche, no município de Janaúba, no norte de Minas Gerais, na manhã desta quinta-feira (5).


Santos morreu no início da tarde de ontem, no Hospital Regional da cidade, após também atear fogo no próprio corpo. A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que as investigações sobre o incêndio apuraram que ele “tinha problemas mentais e era obcecado por crianças”.

Vigia era "obcecado por crianças", afirmou a polícia
Vigia era "obcecado por crianças", afirmou a polícia

Segundo as investigações, o crime foi premeditado. Foram achados galões de combustível na casa do vigia e foi apurado que ele marcou simbolicamente a data de falecimento do pai.


A Polícia Civil afirmou que “ele também disse à família, na última terça-feira (3), que daria um presente a todos, se matando em breve”.

De acordo com Pedro Aihara, tenente responsável pela comunicação do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o vigia teria abraçado crianças com o corpo em chamas.


Mortes confirmadas:

Juan Pablo Cruz dos Santos, de quatro anos

Luiz Davi Carlos Rodrigues, de quatro anos

Ruan Miguel Soares Silva, de quatro anos

Ana Clara Ferreira Silva, de quatro anos

Renan Nicolas dos Santos Silva, de quatro anos

Heley de Abreu Batista, de 43 anos — professora

Damião Soares Santos, de 50 anos — suspeito do ataque

Vídeo mostra mobilização para resgate:

Not a Dailymotion video URL.

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