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Operação da PF prende líder de quadrilha que fornecia drogas para o PCC

Outros 15 integrantes de um grupo ligado ao tráfico internacional também foram presos

Minas Gerais|Do R7

Grande apreensão de drogas feita em Juiz de Fora motivou investigações
Grande apreensão de drogas feita em Juiz de Fora motivou investigações Grande apreensão de drogas feita em Juiz de Fora motivou investigações

Uma operação da PF (Polícia Federal) prendeu nesta terça-feira (25) 16 integrantes de uma quadrilha ligada ao tráfico internacional de drogas. Entre os criminosos, está um dos principais fornecedores de droga para o PCC (Primeiro Comando da Capital), além de um dos envolvidos no assalto ao Banco Central de Fortaleza (CE) em 2005. Na ocasião, 36 assaltantes roubaram R$ 164 milhões e o caso deu origem ao filme "Assalto ao Banco Central", dirigido por Marcos Paulo, e que estreou no Brasil em 2011. A ação ocorreu em Minas, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, André Gebrim Vieira da Silva, o acusado responde ao processo pelo assalto em liberdade e foi detido em Santana do Parnaíba, no interior de São Paulo. Outras quatro pessoas já estavam presas na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, por outros crimes. Dois ainda continuam foragidos.

Ainda conforme o delegado, a quadrilha movimentava cerca de uma tonelada de entorpecentes por mês, gerando aproximadamente R$ 14 milhões de lucro. Além dos suspeitos, a polícia ainda apreendeu veículos no valor de R$ 1 milhão e aeronaves que eram utilizadas para transportar o material.

O chefe da organização fornecia drogas para o PCC (Primeiro Comando da Capital) e está cumprindo pena em regime aberto em Juiz de Fora, na Zona da Mata, mas residia em Iturama, no Triângulo Mineiro. Além disso, a PF apreendeu 721 kg de cocaína, um caminhão, R$ 400 mil e US$ 400 mil. 

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De acordo com a PF, quadrilha adquiria a droga na Bolívia e a trazia por meio de aeronaves, utilizando pistas de pouso localizadas nas divisas entre os estados de Minas Gerais e Goiás, ou por terra, entrando no Brasil por Corumbá (MS).

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Após entrar no País, a droga era armazenada e posteriormente transportada em veículos com compartimentos ocultos até os compradores finais em São Paulo e no Rio de Janeiro. Já o pagamento era feito por envio ou coleta de dinheiro, depósitos em contas bancárias, ou por remessa de dólares por meio de casas de câmbio.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia de Polícia Federal de Uberaba e, segundo o órgão, os suspeitos responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas e organização criminosa, podendo cumprir até 23 anos de prisão.

Na semana passada, uma operçaão da PF (Polícia Federal) prendeu dezessete pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em crimes contra o INSS no norte de Minas.

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