Os idosos brasileiros sofrem mais do que grande parte dos seus vizinhos latinos, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (1ª), data em que se comemora o Dia Internacional do Idoso. Segundo o levantamento, realizado em 96 países com o objetivo de analisar a qualidade de vida da população com idade acima dos 60 anos, o País aparece na 58ª posição, ficando atrás do Chile (22º), Uruguai (23º), Panamá (24º), Costa Rica, (26º) México (30º), Argentina (31º), Equador (33º) e Peru (42º).
Os 96 países consultados para o estudo Global AgeWatch Index, realizado pela organização HelpAge, abrigam 91% da população com mais de 60 anos no mundo.
Na primeira colocação do ranking figura a Noruega, seguida por outros dois europeus: Suécia e Suíça. De acordo com os dados, um terço dos países consultados aparece significativamente atrás de melhor desempenho verificado.
Por outro lado, o estudo mostra que o pior país para os idosos viverem é o Afeganistão, que aparece atrás de Moçambique (95º), Cisjordânia e Gaza (94º) e Malawi (93º).
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Para realizar o estudo, foram analisados aspectos diretamente relacionados com a população idosa, tais como: segurança de renda, saúde, capacidade e ambiente propício. Com as informações, foram medidos elementos econômicos, sociais e políticos, necessários para criar um ambiente saudável para a vida futura.
Crescimento econômico
Atualmente, o mundo conta com 868 milhões de pessoas acima dos 60 anos, número que equivale a 12% da população global. Em 2050, estima-se que essa porcentagem salte para 21%. Porém, o índice mostra que o que o crescimento econômico não vai melhorar o bem-estar das pessoas mais velhas e políticas específicas precisam ser postas em prática para abordar as implicações do envelhecimento.
De acordo com o relatório, apenas metade da população do mundo pode esperar para receber uma pensão básica na velhice e, embora as políticas de apoio à população idosa exista, precisam ser implementadas mais rapidamente e de forma mais sistemática. Para os organizadores do estudo, as pensões sociais estão ajudando a combater a desigualdade e apoiar o crescimento.
Os cálculos dos custos futuros descobriram ainda que, apesar de as populações estarem envelhecendo rapidamente, a maioria dos países poderia manter os custos estáveis em termos de percentagem do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto os níveis das pensões de indexação para manter o ritmo com o custo de vida.
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