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Ministro da Casa Civil diz que meta de déficit de R$ 170 bilhões para 2017 e 2018 é "especulação"

Eliseu Padilha garante que valor não foi discutido nas reuniões de governo

Economia|

Padilha tem se alinhado com a equipe econômica para sinalizar compromisso com o ajuste fiscal
Padilha tem se alinhado com a equipe econômica para sinalizar compromisso com o ajuste fiscal Padilha tem se alinhado com a equipe econômica para sinalizar compromisso com o ajuste fiscal

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, usou seu perfil no Twitter para negar que as metas fiscais de 2017 e de 2018 serão de déficit de R$ 170 bilhões.

Em meio à pressão de políticos por um rombo que permita ampliação de despesas neste e no próximo ano, Padilha tem se alinhado à equipe econômica em torno da necessidade de sinalizar compromisso com o ajuste fiscal.

"É especulação a notícia de meta fiscal para 2017 e 2018 de [déficit de] R$ 170 bilhões. Ninguém trouxe tal valor à discussão nas reuniões de governo", escreveu Padilha.

As investidas dos líderes políticos contra o presidente Michel Temer aumentaram na tentativa de emplacar um rombo ainda maior para este e o próximo ano.

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Governo adia anúncio de novas previsões de rombo nas contas públicas

O presidente incluiu os parlamentares no debate com a intenção de facilitar o caminho para a aprovação de medidas necessárias para o equilíbrio das contas, mas a decisão teve efeito inverso e ampliou as resistências.

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Diante da pressão, Temer passou a cobrar da equipe econômica novos cálculos e previsões de receitas. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apresentou um cardápio de medidas que poderiam ser tomadas, mas os líderes rechaçam toda possibilidade de aumento de impostos. Sobraram apenas receitas extraordinárias, que são consideradas mais incertas.

A inclusão dos líderes contribuiu para acirrar o debate, já que os interesses são diversos. Enquanto a equipe econômica pretende manter o compromisso com o ajuste fiscal, tentando reduzir o rombo ano a ano, o Congresso Nacional rejeita a ideia de aumento de tributos e ainda quer ampliar despesas tanto em 2017 quanto em 2018, quando haverá eleições.

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