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São Paulo abriga um em cada cinco residentes no Brasil, afirma Censo

Com população de 44,4 milhões de pessoas, o estado tem o dobro do número de habitantes de Minas Gerais, o segundo do ranking

Economia|Do R7

São Paulo ganhou 3,2 milhões de habitantes em 12 anos
São Paulo ganhou 3,2 milhões de habitantes em 12 anos São Paulo ganhou 3,2 milhões de habitantes em 12 anos

Com 44,4 milhões de habitantes, o estado de São Paulo é o lar de 21,88% da população brasileira, de acordo com dados do Censo Demográfico de 2022, divulgado nesta quarta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No período compreendido entre 2010 e 2022, São Paulo ganhou 3,2 milhões de novos residentes, o equivalente a um aumento geométrico de 0,62% ao ano, percentual acima da média nacional.

A liderança do ranking é garantida de maneira isolada, já que São Paulo tem mais do que o dobro de residentes de Minas Gerais, o segundo estado mais populoso do Brasil, com 20,5 milhões de habitantes (10,11%).

O Rio de Janeiro, outro estado do Sudeste, completa o pódio das unidades federativas com mais residentes do Brasil. O estado tem 16 milhões de moradores e contribui para a soberania do Sudeste entre as áreas mais populosas, com quatro em cada dez (41,78%) moradores do país. O Espírito Santo conta com 3,8 milhões de residentes (1,89%).

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Além dos 84,8 milhões de habitantes do Sudeste, a coleta destaca o Nordeste, com 54,6 milhões de habitantes, dos quais 14,1 milhões moram na Bahia. Na sequência, aparecem as regiões Sul, Norte e Centro-Oeste, com população de, respectivamente, 29,9 milhões, 17,3 milhões e 16,3 milhões de pessoas.

Nos últimos 12 anos, os dados do Censo revelam que o crescimento anual da população não ocorreu de maneira uniforme entre as regiões. Apesar de permanecerem como as zonas mais populosas, Sudeste e Nordeste têm crescimento populacional abaixo da média nacional, de 0,52% ao ano.

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O crescimento populacional relativamente maior no Norte (0,75% ao ano) e Centro-Oeste (1,23% ao ano) ao longo das últimas décadas fez a concentração da população nessas regiões aumentar relativamente às demais. Em 2022, a região Sul também apresentou aumento relativo na participação de sua população, resultado que reverte a tendência de redução na participação total observada até 2010.

Censo 2022

Inicialmente programado para ser coletado em 2020, o Censo Demográfico foi adiado devido à pandemia do coronavírus. No ano seguinte, sofreu novo adiamento, por falta de orçamento. Após determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), o governo federal liberou os R$ 2,3 bilhões necessários para a realização da operação censitária.

O estudo, realizado a cada dez anos, é essencial para mostrar uma fotografia detalhada dos brasileiros e as principais características socioeconômicas do país. Os dados divulgados nesta quarta-feira (28) representam apenas o primeiro recorte do levantamento.

Para a coleta do Censo 2022, foram realizados 62,4 milhões de entrevistas básicas (26 questões) e 7,8 milhões de questionários ampliados (77 questões), fruto de 68,7 milhões de entrevistas presenciais, 362.563 preenchimentos online e 412.725 coletas por telefone. A recusa para participar do estudo superou 1 milhão de domicílios.

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