O governo da Argentina respondeu a atriz norte-americana Mia Farrow que, por meio do Twitter, acusou a presidente Cristina Kirchner de ter matado o promotor Alberto Nisman.
Citando um artigo publicado pelo jornal New York Times, Farrow escreveu que "aparentemente, a presidente não somente acobertou o atentado de um centro judaico em 1994, como também matou o promotor".
Nisman, encontrado morto no último dia 18, estava à frente da investigação do atentado contra a sede da AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina), em 1994.
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O promotor foi achado sem vida em seu apartamento uma semana após acusar Cristina e alguns colaboradores de acobertar suspeitos iranianos de cometer o ataque que provocou a morte de 85 pessoas e deixou outras cerca de 300 feridas.
O secretário-geral da Presidência, Anibal Fernandez, respondeu, também por meio da rede social, que Farrow está "desinformada".
"Uma atriz ativista, respeitada e determinada como Mia Farrow está, sem dúvidas, ciente dos perigos da parcialidade da mídia", apontou, acrescentando que, talvez, se ela tiver mais informações sobre o caso, possa mudar sua opinião.
O chefe de Gabinete presidencial, Jorge Capitanich, por sua vez, disse que Cristina irá enviar um carta "com os esclarecimentos" sobre o caso para a artista.