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Argentina será potência mundial em 35 anos, afirma Milei, presidente eleito da Argentina

'Argentina tem futuro, esse futuro existe. Esse futuro é liberal', afirmou o presidente eleito em discurso, em Buenos Aires

Internacional|Do R7

Javier Milei comemora ao lado da irmã Karina a vitória na eleição à Presidência da Argentina
Javier Milei comemora ao lado da irmã Karina a vitória na eleição à Presidência da Argentina Javier Milei comemora ao lado da irmã Karina a vitória na eleição à Presidência da Argentina

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou neste domingo (19), após sua vitória sobre o candidato governista, o peronista Sergio Massa, que a “Argentina tem futuro” e que o país voltará a ser uma potência mundial em 35 anos.

"Argentina tem futuro, esse futuro existe. Esse futuro é liberal", disse o presidente eleito ao discursar para apoiadores no Hotel Libertador, em Buenos Aires, capital do país. Ele apontou para o século 19 como um precedente auspicioso e se referiu "ao que a Irlanda fez há pouco tempo".

"Se abraçarmos essas ideias, não só poderemos solucionar os problemas de hoje, mas em 35 anos voltaremos a ser uma potência mundial", calculou o libertário.

Ele ainda pediu para que o atual governo, comandado pelo presidente Alberto Fernández, “seja responsável” e que será implacável “com aqueles que quiserem utilizar a força para defender seus privilégios”.

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"Sabemos que há pessoas que vão resistir, há pessoas que querem manter este sistema de privilégios para alguns e que empobrece a maioria dos argentinos. A todos eles quero dizer que dentro da lei tudo, fora da lei nada", disse o presidente eleito.

"Ao governo queremos pedir que seja responsável, que entenda que chegou uma nova Argentina e que aja em consequência. Que assumam sua responsabilidade até o final do mandato em 10 de dezembro. Assim, uma vez finalizado o mandato, poderemos transformar esta realidade tão trágica para milhões de argentinos", continuou Milei.

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“A situação da Argentina é crítica, as mudanças necessárias são drásticas. Não há lugar para gradualismos nem meias-medidas.”

Votação

Milei, da frente La Libertad Avanza, venceu o segundo turno das eleições presidenciais argentinas de 2023 com aproximadamente 14,5 milhões de votos, o equivalente a 55,7% da preferência do eleitorado.

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Sergio Massa, candidato da frente governista Unión por la Patria, recebeu 44,3% dos votos argentinos (cerca de 11,5 milhões de votos). Massa se antecipou ao anúncio dos números e fez um pronunciamento antes das 20h reconhecendo a derrota. "Já falei com Milei, que é o presidente que a maioria escolheu", afirmou o peronista.

Dos 38,5 milhões de argentinos aptos a votar, 76,31% compareceram às urnas, ou 26,86 milhões de pessoas. Os votos em branco somaram 417.515 (1,55% do total), enquanto os votos nulos somaram 438.681 (1,62% do total); 99,28% das urnas haviam sido apuradas às 22h53 do domingo.

O segundo turno eleitoral foi disputado entre os dois candidatos a presidente mais votados nas eleições gerais de 22 de outubro. Naquela ocasião, o atual ministro da Economia obteve 36,7% (9.853.492 votos), e o deputado nacional, 29,9% (8.034.990 votos).

A apuração definitiva começará 48 horas após a conclusão das eleições. É realizada pela Justiça Nacional Eleitoral a partir das atas de cada mesa de votação e é o resultado oficial da eleição.

Apoiadores de Javier Milei celebram vitória do ultraliberal, eleito novo presidente da Argentina

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