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Ataques em série contra mulheres no Ano Novo abalam Alemanha

Políticos alertaram para que as pessoas não se tornem receosas com todos os refugiados

Internacional|

Cerca de mil homens formaram gangues
Cerca de mil homens formaram gangues Cerca de mil homens formaram gangues

Cerca de 90 mulheres relataram ter sido roubadas, ameaçadas ou importunadas sexualmente nas celebrações de Ano Novo do lado de fora da catedral de Colônia, na Alemanha, por homens jovens, a maioria bêbados, disse a polícia nesta terça-feira, em incidentes que descreveram como “uma nova dimensão em crime”.

Wolfgang Albers, chefe da polícia de Colônia, disse à imprensa que policiais descreveram que os homens tinham aparência de quem era da “região árabe ou norte da África”, e a maioria tinha idade entre 18 e 35 anos.

“Tivemos uma reclamação que representa um estupro”, acrescentou.

Aydan Ozoguz, a responsável por integração no governo alemão, alertou contra se colocar estrangeiros e refugiados, dos quais centenas de milhares entraram na Alemanha principalmente de zonas de guerra do Oriente Médio, sob “suspeita geral”.

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A chanceler Angela Merkel expressou choque diante dos ataques que a polícia disse que ocorreram quando cerca de mil homens se dividiram em gangues ao mesmo tempo que policiais agiam numa praça para impedir que fogos de artifício fossem jogados do topo da escada na multidão abaixo.

Enquanto políticos também pediram que as pessoas não se tornem receosas com todos os refugiados, o incidente alimentou as reivindicações de grupos de direita para que se pare de receber migrantes.

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A Alemanha acolheu um pouco mais de 1 milhão no ano passado, bem mais do que qualquer outro país europeu.

A prefeita de Colônia, Henriette Reker, disse que era “inacreditável e intolerável o que havia acontecido no Ano Novo”, mas que não havia razão para se acreditar que os envolvidos no ataque eram refugiados.

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Homem abre fogo contra centro de imigrantes na Alemanha

Cerca de 150 pessoas se reuniram em frente à catedral no fim desta terça-feira para protestar contra a violência contra as mulheres. Uma delas segurava um cartaz dizendo: “Merkel, onde está você? O que você diz? Isso nos amedronta!”

O Alternativa para a Alemanha (AfD), partido de direita que tem avançado nas pesquisas devido em parte a uma campanha contra refugiados, afirmou que Merkel deveria fechar a fronteira.

"Senhora Merkel, a Alemanha já está ‘colorida e cosmopolita’ o suficiente para a senhora depois da onda de crimes e ataques sexuais?”, disse Frauke Petry, líder do partido, via Twitter.

Merkel disse a Reker num telefonema que os ataques mereciam uma resposta dura.

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